Negócios

New China Trust retira oferta por unidade da AIG

Empresa estava liderando consórcio de investidores chineses em uma oferta de 4,8 bilhões de dólares pela unidade de leasing de aviões da AIG


	AIG:  New China Trust teria saído do consórcio em meio a preocupações sobre seus laços com a Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China
 (REUTERS/Brendan McDermid)

AIG:  New China Trust teria saído do consórcio em meio a preocupações sobre seus laços com a Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China (REUTERS/Brendan McDermid)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 08h56.

Hong Kong - A New China Trust, que estava liderando um consórcio de investidores chineses em uma oferta de 4,8 bilhões de dólares pela unidade de leasing de aviões da AIG, desistiu do negócio em maio, afirmou uma fonte próxima do assunto.

Não ficou imediatamente claro por que o New China Trust saiu do consórcio ou que assumiu seu papel no grupo de interessados.

Informação publicada pela Bloomberg nesta quarta-feira afirma que o New China Trust saiu do consórcio em meio a preocupações sobre seus laços com a Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China (CRDN), órgão responsável por aprovar grandes aquisições internacionais.

O presidente do New China Trust foi um executivo em um predecessor da CRDN e a comissão manteve participação em um acionista majoritário do New China Trust, antes de ter vendido a fatia mais de um ano atrás.

O consórcio chinês incluem P3 Investments e o China Aviation Industrial Fund. O grupo fechou acordo com a AIG no final do ano passado para comprar a International Lease Finance Corp (ILFC), mas, desde então, não cumpriu três prazos para a conclusão da operação.

A AIG informou no início do mês que as negociações com o consórcio estavam prosseguindo.

A ILFC é uma das maiores companhias de leasing de aviões do mundo, mas registrou grandes baixas contábeis nos últimos anos sobre o valor de aeronaves mais antigas de sua frota. O preço acertado para a venda da unidade é quase metade do que a AIG afirmou anteriormente que empresa valia.

Representantes da AIG e do consórcio chinês não comentaram o assunto.

Acompanhe tudo sobre:AIGÁsiaChinaConsórciosEmpresasEmpresas americanas

Mais de Negócios

'Não contrate humanos': eles têm menos de 30 anos e R$ 120 milhões para substituir vendedores com IA

Caldeira, de Porto Alegre, quer preparar 40 mil jovens do Brasil inteiro para a nova economia

Do zero aos R$ 24 milhões em menos de dois anos: a estratégia de sucesso por trás da Denavita

Uvas no cerrado? Esta empreendedora driblou os desafios do clima e criou um negócio de sucesso