Negócios

Nestlé deve investir R$ 1 bi no Brasil este ano

Belo Horizonte - O presidente da Nestlé do Brasil, Ivan Zurita, afirmou hoje que a companhia pretende atingir um volume de investimentos de R$ 1 bilhão este ano no Brasil, incluindo novas aquisições. A avaliação de novos ativos continua sendo feita, como forma de consolidar a posição da companhia em primeiro lugar no ranking nacional […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Belo Horizonte - O presidente da Nestlé do Brasil, Ivan Zurita, afirmou hoje que a companhia pretende atingir um volume de investimentos de R$ 1 bilhão este ano no Brasil, incluindo novas aquisições. A avaliação de novos ativos continua sendo feita, como forma de consolidar a posição da companhia em primeiro lugar no ranking nacional do setor. "Se houver possibilidade de aquisições, estamos dispostos a comprar", disse ele. A avaliação, de acordo com ele, passa por critérios de qualidade e fabricação de produtos em linha com os quais a Nestlé já produz.

De acordo com o executivo, o volume de aportes nas melhorias operacionais nas unidades em operação atingirá R$ 350 milhões em 2010. "Estamos investindo nas unidades fabris um total de R$ 350 milhões este ano, sem considerar aquisições e investimentos mercadológicos, mas no total (contemplando novos ativos) o nosso volume de aportes irá atingir R$ 1 bilhão", afirmou Zurita.

Do total a ser aplicado no País, de acordo com ele, de 25% a 30% deverão ser aportados em Minas Gerais, Estado onde está concentrada a maior parte da captação de leite da companhia, que hoje totaliza 2,3 bilhões de litros por ano. Hoje, o presidente da companhia informou ao governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que nos próximos cinco anos o volume de aportes no Estado deverá atingir um patamar R$ 525 milhões. "A nossa meta é duplicar as operações no Estado nos próximos quatro a cinco anos, independente do que aconteça na economia", que responde por um volume de 800 milhões de litros de leite captado por ano.

O foco da aplicação dos recursos, conforme detalhou o executivo será na ampliação da capacidade instalada de produção de leite, principalmente o produto em pó. "Temos vários projetos, mas o leite é uma das prioridades". Neste sentido, a unidade de Ibiá, na região do Alto Paranaíba, em Minas deverá receber aportes de R$ 35 milhões, na ampliação da capacidade atual em 30% e 40%. O processamento de leite nesta fábrica chega a 600 mil litros ao dia.

Apenas em 2010 deverão ser aportados de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões, incluindo a ampliação da fábrica de Ibiá. Além desta, a Nestlé possui outras quatro unidades no Estado. Em São Lourenço, no sul de Minas, a companhia mantém uma envasadora de água mineral e a meta também é ampliar a produção. "Estamos analisando outras prioridades de envase de água no Estado".

No horizonte de cinco anos, a meta da empresa é que a captação de leite em Minas seja duplicada e atinja 1,6 bilhão de litros/ano. A participação do Estado nas operações da companhia no Brasil passará dos atuais 16% e vai superar 20%. Ele ressaltou que desde 2001, o faturamento da companhia triplicou no País, passando de R$ 4,6 bilhões para R$ 16 bilhões no ano passado.

O anúncio da Nestlé ocorre na semana em que Laep, controladora da Parmalat e GP Investimentos anunciaram um consórcio operacional, envolvendo as marcas Leitbom, Glória e Ibituruna, que prevê a captação de 2 bilhões de litros ano.

O presidente da Nestlé Brasil se encontrou hoje com o governador Aécio Neves e anunciou uma série de ações, para reforçar a marca no Estado, incluindo a Parada Disney, evento cultural que reunirá cerca de 150 artistas na orla da Lagoa da Pampulha no próximo dia 27.

 

Acompanhe tudo sobre:AlimentosEmpresasEmpresas suíçasInvestimentos de empresasNestléTrigo

Mais de Negócios

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é