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Nem BB, nem Bradesco. Elavon foi comprada pela rival Stone

Companhia foi lançada oficialmente em fevereiro de 2012 e funcionava no Brasil por meio de uma parceria com o Citibank

Concorrentes unidas: Elavon, comprada pela Stone, detém cerca de 2% do mercado de cartões no país (Daniel Acker/Bloomberg)

Concorrentes unidas: Elavon, comprada pela Stone, detém cerca de 2% do mercado de cartões no país (Daniel Acker/Bloomberg)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 25 de abril de 2016 às 17h00.

Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 11h49.

São Paulo – A disputa do Banco do Brasil e Bradesco pelo negócio da credenciadora americana no Brasil, que pertencia ao Citibank, acabou dando em... nada.

Quem levou a companhia foi outra empresa concorrente, a adquirente brasileira Stone Pagamentos, por um valor não divulgado.

No Brasil desde 2013, a Stone comprou 100% da Elavon no Brasil com a finalidade de ampliar sua participação no país. As marcas vão seguir atuando de maneira separadas.

A Elavon foi lançada oficialmente em fevereiro de 2012 e funcionava no Brasil por meio de uma parceria com o Citibank, mas conseguiu avançar pouco desde então – detinha uma fatia de 2% do mercado, algo em torno de R$ 2,3 milhões em dezembro.

Em termos de comparação, a líder do setor Cielo movimenta mais de R$ 1 trilhão por ano, com 53%de todo volume transacionado por cartão no país.

Com a queda no volume transacionado pelas companhias nos últimos meses e o acirramento da concorrência entre as empresas que operam no Brasil, o jeito foi vender o negócio.

A ideia é que, com o aporte, Elavon e Stone consigam um menor custo de processamento e, com isso, melhores preços para ofertar no mercado.

“Temos foco absoluto no cliente e metas para atingir o break-even rapidamente”, afirma Augusto Lins, diretor da Stone, em comunicado.

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