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Negociações entre Embraer e Boeing avançam, diz CEO americano

Segundo executivo, o governo brasileiro também "está muito envolvido em cada passo do processo"

Muilenburg: CEO da Boeing disse que parceria com a empresa brasileira "é uma combinação atraente" (Jim Young/Reuters)

Muilenburg: CEO da Boeing disse que parceria com a empresa brasileira "é uma combinação atraente" (Jim Young/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de maio de 2018 às 20h44.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 21h24.

O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, disse nesta quarta-feira (9) que teve "conversas muito boas" com a construtora de aeronaves brasileira Embraer, embora tenha admitido que ainda falta esclarecer alguns pontos antes de que um acordo entre as empresas se concretize.

"Tivemos discussões muito boas e estamos avançando nisso", declarou no Clube Econômico de Washington. "Mantemos a esperança de chegar a uma conclusão, mas ainda temos trabalho a fazer", admitiu.

Um fonte próxima às discussões havia dito à AFP em fevereiro que as duas empresas almejavam criar uma nova empresa que integraria os aviões comerciais da Embraer, na qual o governo federal teria certo nível de participação.

As operações militares da Embraer continuaria sob controle do governo.

Dennis Muilenberg lembrou nesta quarta que as atividades da Embraer e da Boeing eram complementares e que ambas empresas têm uma forma de trabalhar e uma "cultura" compatíveis.

"É uma combinação atraente", disse, apontando que embora a operação com a Embraer não seja indispensável, ela seria um "plus" para seu grupo.

Disse também que o governo brasileiro "está muito envolvido em cada passo do processo".

Terceira maior construtora mundial, com volume de negócios de cerca de 6 bilhões de dólares e um total de 16 mil funcionários, a Embraer, privatizada em 1994, é uma das joias da indústria nacional.

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