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Natura manterá modelo de vendas diretas em expansão internacional, diz CEO

Empresa pretende chegar ao fim do ano com cerca de 1 milhão de consultoras usando a plataforma digital

Natura: presidente reforçou os esforços da marca para rejuvenescimento da marca e digitalização do modelo de negócios (Paulo Whitaker/Reuters)

Natura: presidente reforçou os esforços da marca para rejuvenescimento da marca e digitalização do modelo de negócios (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2018 às 14h46.

São Paulo - A fabricante de cosméticos Natura não vai abandonar seu modelo de vendas diretas na expansão internacional da marca, disse nesta terça-feira o presidente-executivo da companhia, João Paulo Ferreira.

Além disso, Ferreira reforçou os esforços da Natura para rejuvenescimento da marca e digitalização do modelo de negócios, com o objetivo de chegar ao fim do ano com cerca de 1 milhão de consultoras usando a plataforma digital, ante 500 mil ao fim do ano passado.

"Nossa crença é que todos os formatos de venda se conectam", disse o executivo durante evento sobre vendas diretas realizado em São Paulo.

Entre as dificuldades para o setor, o presidente da Natura destacou a questão tributária, afirmando que a incerteza afasta investimentos e que a indústria poderia ser mais "pujante" se a regulação fosse mais clara.

Ele acrescentou que a formalização do empreendedorismo é outro ponto que ajudaria o crescimento do setor.

Também presente no evento, o presidente da Avon Brasil, David Legher, afirmou que o país tem forte concorrência no setor, o que leva as empresas a investir para entregar serviço diferenciado. Segundo Legher, a Avon vê os investimentos no Brasil como de longo prazo.

Sobre a economia brasileira, Ferreira, da Natura, afirmou que o processo de melhora em indicadores deve se refletir no consumo. O executivo destacou, contudo, que o consumo no país está longe de atingir os patamares de melhor desempenho vistos há três ou quatro anos.

 

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