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Natura deve apresentar forte alta das vendas no trimestre, diz Fator

Para a corretora do Banco Fator, desempenho da empresa será sustentado pelo aumento da renda e do número de consultoras

Laboratório da Natura: banco espera desempenho melhor que o do setor (ARQUIVO/EXAME.com)

Laboratório da Natura: banco espera desempenho melhor que o do setor (ARQUIVO/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2010 às 15h37.

São Paulo - A Natura, uma das maiores fabricantes de cosméticos do Brasil, deve divulgar seus resultados trimestrais nesta quarta-feira (20/10), após o fechamento da Bovespa. Para a corretora do Banco Fator, a expectativa é de que a empresa apresente um forte aumento de vendas - tanto em volume, quanto em receita.

O Fator projeta uma expansão de 21% no volume físico de vendas no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa 121,3 milhões de unidades comercializadas. Esse incremento deve corresponder a uma alta de 25% na receita líquida, que atingiria 1,318 bilhão de reais.

"O resultado da companhia deverá ser sustentado pelo forte volume de vendas, com crescimento decorrente do aumento do número de consultoras e manutenção do nível de produtividade", afirma o Fator, em relatório assinado pelos analistas Renato Prado e Ronaldo Kasinsky.

Acima do setor

Se as previsões forem confirmadas, a Natura vai encerrar o trimestre com destaque no setor. Isso porque, de acordo com a corretora, a forte base de comparação do terceiro trimestre do ano passado limita a expectativa de um forte desempenho do setor de cosméticos.

O relatório cita a Pesquisa Mensal do Comércio, elaborada pelo IBGE, segundo a qual o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria "registrou um fraco desempenho de vendas em julho e forte recuperação em agosto".

A Natura também deve ser auxiliada pela expansão da renda, pela queda na taxa de desemprego e pela maior confiança dos consumidores, segundo o Fator.

A corretora espera manutenção da margem de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Para o período, a margem projetada é de 25,7%, ante 25,8% na comparação. Já o ebitda seria de 339 milhões de reais, ante 272,1 milhões. O lucro líquido passaria de 190,2 milhões para 249,2 milhões de reais.

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