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Não há conduta irregular, diz Raízen sobre investigação

Avaliação da empresa é de que as alegações não têm respaldo jurídico

Raízen: empresa afirma que está tomando as medidas necessárias para interpor os recursos adequados contra a decisão (Prakash Singh/AFP)

Raízen: empresa afirma que está tomando as medidas necessárias para interpor os recursos adequados contra a decisão (Prakash Singh/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 11h20.

São Paulo - No que se refere à Operação Margem Controlada, que apura a suspeita de envolvimento de uma das empresas do Grupo Raízen, a Raízen Combustíveis (da marca Shell), em práticas de controle do preço final de combustíveis, a empresa informou que não há como afirmar que houve conduta irregular.

"Até o presente momento, à vista das informações existentes não se pode imputar à RCSA ou aos seus prepostos qualquer conduta irregular. Não há denúncia em face de quaisquer empregados da RCSA, e tampouco foi expedida ordem judicial determinando o bloqueio de bens ou valores de suas contas", diz a empresa, em comunicado.

A companhia lembra que, paralelamente, também em 31 de julho de 2018, foi formulado pedido de denúncia pelo Ministério Público do Distrito Federal, relacionada à Operação Dubai. O processo envolve a Raízen Combustíveis e um funcionário por suspeita de prática concorrencial irregular e conta com um pedido de indisponibilidade de bens e valores no valor de cerca de R$ 120 milhões.

A empresa afirma que está tomando as medidas necessárias para interpor os recursos adequados contra a decisão.

A avaliação da Raízen é de que as alegações não têm respaldo fático e jurídico. Os preços praticados, diz, são definidos pela revenda, sem interferência da distribuidora de combustíveis.

"Não há, até o momento, qualquer decisão definitiva ou impacto relevante nos negócios da Raízen Combustíveis", finaliza a companhia.

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