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Na pandemia, royalties da mineração sobem para R$ 2,1 bi no 1º semestre

O desempenho foi puxado pela produção de minério de ferro, em meio à demanda aquecida pelo mercado chinês

Planta de processamento de minério de ferro (Germano Lüders/Exame)

Planta de processamento de minério de ferro (Germano Lüders/Exame)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 9 de julho de 2020 às 11h08.

Enquanto a maioria dos setores da economia está sofrendo os impactos da pandemia, a mineração se mantém aquecida. No primeiro semestre, a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), conhecida como royalty da mineração, subiu ligeiramente, para 2,1 bilhões de reais.

Segundo balanço da Agência Nacional de Mineração, o desempenho foi puxado pela exploração de minério de ferro, que respondeu por mais da metade da arrecadação. Cobre, calcário e bauxita (matéria-prima para o alumínio) vêm em seguida.

O estado do Pará foi o que mais arrecadou a CFEM, respondendo por 1,03 bilhão de reais. Minas Gerais vem em seguida, com 835 milhões de reais em royalties.

Embora a pandemia tenha afetado a economia global, a demanda chinesa continua aquecida. O país é responsável pela metade do consumo mundial de minerais e, com estímulos à infraestrutura, o consumo de diversos produtos, principalmente minério de ferro (matéria-prima para a produção do aço), se mantém em alta.

O preço do minério de ferro de referência, com teor 62%, registrou alta nesta quinta-feira, 09, pelo quinto dia consecutivo, se aproximando dos 112 dólares por tonelada.

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