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Na era das cápsulas, Nestlé quer lucrar com café solúvel

Mais antigo e um dos principais produtos da companhia, o Nescafé ainda é responsável por boa parte da receita vinda com café da empresa


	Latas antigas de Nescafé, da Nestlé: companhia está revitalizando a marca
 (Divulgação/Nestlé)

Latas antigas de Nescafé, da Nestlé: companhia está revitalizando a marca (Divulgação/Nestlé)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 17 de junho de 2014 às 11h40.

São Paulo – A Nestlé está satisfeita com seus negócios de café em cápsulas, mas não quer deixar de lado seu principal produto no segmento: o Nescafé, versão solúvel da bebida, que responde por cerca de 60% das vendas de café da companhia.

Por isso, nesta terça-feira, a Nestlé apresentou um novo posicionamento do produto, que em seus mais de 70 anos de história, pela primeira vez, vai se tornar único nos 180 países onde é vendido.  

"O Nescafé é a nossa maior marca e um dos pilares da nossa empresa. É um símbolo da Nestlé em todo o mundo", afirmou Patrice Bula, diretor global de marketing da companhia, em nota.

A estratégia de dar uma atenção especial ao Nescafé agora está ligada também ao peso que o produto tem nos negócios da Nestlé.

Segundo dados do Wall Street Journal, o Nescafé gera vendas de mais de 13 bilhões de dólares por ano e responde por um quinto do lucro total da empresa.

Embora ainda expressivo, o produto, no entanto, vem perdendo espaço para o café em cápsulas, que caiu no gosto dos consumidores.

De acordo com dados da Euromonitor, nos últimos 10 anos, o Nescafé perdeu quase três pontos percentuais de participação de mercado de cafés instantâneos e hoje detém 44,3% de market share.

“O Nescafé é uma marca pioneira e precisamos demonstrar que ela é tão relevante hoje como era há 75 anos”, disse Bula.

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