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Na Apple, vendas caem, ações sobem

Quando a empresa de tecnologia Apple divulgar hoje seus resultado do terceiro trimestre, o último do ano fiscal da empresa, algumas respostas virão à tona. A primeira delas é sobre as vendas do novo iPhone. O aparelho, carro-chefe da companhia há uma década, vendeu realmente melhor do que os lançamentos anteriores? A Apple se recusou […]

APPLE: com apenas três semanas de vendas, investidores se perguntam se o iPhone 7 conseguirá impactar positivamente o ano fiscal da companhia  / Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images

APPLE: com apenas três semanas de vendas, investidores se perguntam se o iPhone 7 conseguirá impactar positivamente o ano fiscal da companhia / Gonzalo Arroyo Moreno/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 05h20.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h50.

Quando a empresa de tecnologia Apple divulgar hoje seus resultado do terceiro trimestre, o último do ano fiscal da empresa, algumas respostas virão à tona. A primeira delas é sobre as vendas do novo iPhone. O aparelho, carro-chefe da companhia há uma década, vendeu realmente melhor do que os lançamentos anteriores? A Apple se recusou a divulgar resultados preliminares da venda. Mas, na primeira semana após o lançamento, em setembro, companhias telefônicas já apontavam para demandas 300% maiores do iPhone 7 em relação ao modelo anterior, o 6S.

A venda do aparelho não deve ser, por enquanto, decisiva no balanço. Afinal de contas, ele só esteve nas prateleiras durante as três semanas finais do trimestre. No geral, os resultados devem ser frustrantes – ao menos para os padrões da Apple. Analistas esperam que a companhia apresente a primeiro queda no faturamento desde 2001 — estima-se receita de 215,6 bilhões de dólares, abaixo dos 233,7 bilhões registrados ao final do último ano fiscal. O lucro também deve cair — trimestre anterior, recuou 27% em relação ao mesmo período de 2015.

A Apple teve um ano difícil. As trocas de celular nos mercados desenvolvidos atingiu um teto e a empresa enfrentou concorrentes mais baratos e acessíveis em mercados emergentes, como a China e a Índia. Outros produtos, como o relógio Apple Watch, não emplacaram. As vendas de Mac Books caíram 13,4% no terceiro trimestre, na comparação ano-a-ano. Um novo modelo do computador será lançado na quinta-feira. No último trimestre, a venda de serviços online, como o Apple Music que faz streaming de músicas, apresentou um alento: cresceu 19%.

Apesar disso, a crise não parece estremecer a fé do investidor. Às vésperas do anúncio, as ações da Apple subiram 0,9% e já têm alta de 12,2% no ano. A companhia tem um valor de mercado de 643 bilhões de dólares e, embora menores, os lucros ainda são robustos. O otimismo se explica também pela derrocada da principal concorrente, a Samsung, que cancelou as vendas de seus principal telefone. Azar dos coreanos, sorte da Apple. 

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