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Mustang, Camaro e 911: esportivos já estão mais caros com a alta do dólar

Alguns dos modelos mais vendidos da categoria tiveram reajustes diante da oscilação do câmbio, mas mesmo assim as vendas cresceram no ano

Ford Mustang: alta do dólar encareceu os esportivos (Ford/Divulgação)

Ford Mustang: alta do dólar encareceu os esportivos (Ford/Divulgação)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 7 de novembro de 2020 às 17h31.

A alta do dólar neste ano impactou toda a indústria automotiva. Como boa parte das peças utilizadas na produção vem do exterior, os carros já acumulam aumento médio dos preços ao consumidor em torno de 10%, mas são os esportivos que ficaram ainda mais caros no país.

Desde o início do ano, o dólar valorizou mais de 40% e projeções de economistas apontam para um novo patamar de câmbio no Brasil, de no mínimo 5 reais para 2021.

Com isso, os carros importados já estão mais caros, pois as montadoras precisaram aplicar reajustes de preços. Entre os esportivos, alguns dos líderes do mercado ficaram mais caros.

O Porsche 911, o esportivo mais vendido do mercado brasileiro no acumulado de janeiro até outubro, segundo balanço da Fenabrave, teve um reajuste de aproximadamente 5%. Com isso, o modelo custa a partir de 520.000 reais.

Já o Ford Mustang teve um reajuste de cerca de 7% em outubro. O modelo está saindo a partir de 379.900 reais.

O Camaro, da Chevrolet, também registrou um aumento de preço, custando atualmente a partir de 381.700 reais.

Em entrevista recente à EXAME, Carlos Zarlenga, presidente da General Motors para América do Sul, afirmou que toda a conjuntura atual levou a um aumento de preços significativo dos carros.

Ainda assim, as vendas de esportivos no Brasil cresceram no acumulado do ano. De janeiro a outubro, os emplacamentos totalizam 1.836 unidades, alta de quase 20% sobre o resultado do ano passado.

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