China e Estados Unidos, inclusive e respectivamente, lideram em número de bilionários, juntos, reúnem 53% dos nomes (Creative Commons/Divulgação)
Repórter de Negócios
Publicado em 22 de março de 2023 às 14h01.
Última atualização em 22 de março de 2023 às 16h31.
O mundo perdeu 269 bilionários ao longo de 2022, segundo o levantamento anual do instituto de pesquisa chinês Hurun que compila os dados de bilionários de todo o globo.
No total, o número ficou em 3.112, em 2021 eram 3.381 pessoas com mais de US$ 1 bilhão, redução de 8%. A queda é a segunda no período de dez anos.
Os dados mostram o impacto do conturbado cenário econômico, com guerra na Ucrânia, inflação em alta, aumento das taxas de juro e diminuição do ritmo de crescimento das empresas globalmente.
Na movimentação das fortunas, 445 pessoas saíram da lista enquanto 176 entraram. A troca de posições foi liderada por ricaços de países como China, Estados Unidos e Índia, tanto entre os que deixaram o grupo de afortunados quando entre o que começaram a integrar o clube.
China e Estados Unidos, inclusive e respectivamente, lideram em número de bilionários. Juntas, as duas maiores economias globais reúnem 53% de todos os bilionários do mundo.
No geral, os super-ricos estão distribuídos por 69 países e representa 2,356 companhias.
Acompanhando o menor número de nomes na lista, o levantamento revela ainda a diminuição das fortunas entre os mais de 3 mil bilionários.
Houve uma queda de 10% ao longo do ano e o valor somado dos patrimônios fechou em US$ 13,7 trilhões.
Ocupantes das primeiras posições entre as pessoas mais ricas do mundo, Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Changpeng Zhao, da Binance, são alguns dos nomes que viram as suas fortunas acentuadamente em 2022.
As principais fontes originárias das riquezas são bens de consumo, 9,2%, e serviços financeiros, 9,1%. Nesta edição, o destaque ficou com o crescimento de bilionários da área de saúde. O setor superou varejo e ocupa o terceiro lugar.
Entre as regiões, a Ásia representa 59% dos novos bilionários são da região, 49% dos bilionários e 39% da riqueza. América do Norte e Europa são apresentadas juntas e têm 37% dos novatos, 46% dos bilionários e acumulam a maior parte da riqueza, 57%.