Negócios

Mudança na BRF não precisava de tanta exposição, diz Secches

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, atual presidente do conselho da companhia, Nildemar Secches, afirmou que não merecia passar por isso


	Nildemar Secches, ainda presidente do conselho da BRF
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Nildemar Secches, ainda presidente do conselho da BRF (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 08h50.

São Paulo – Desde o início do ano, circulam rumores sobre a mudança de presidente do conselho da BRF (Brasil Foods), a saída de Nildemar Secches, atual presidente da companhia, foi confirmada na semana passada, mas o nome de seu substituto ainda não foi divulgado. Há grande expectativa que Abilio Diniz, do Pão de Açúcar, assuma o cargo e tanta especulação tem prejudicado a BRF.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta terça-feira, o executivo se queixou de tanta exposição e desabafou, que não merecia passar por isso. “É ruim para a empresa. Temos responsabilidades. São 100.000  funcionários, milhares de integrados, clientes no mundo todo, acionistas. Minha preocupação é dar uma satisfação a eles. A empresa está paralisada”, disse o executivo, ao Estadão.

Secches afirmou que a decisão de deixar o comando do conselho da BRF partiu dele. Segundo ele, a empresa vive hoje um bom momento e e está na hora de sair. “Estou há 18 anos entre Perdigão e BRF, cumpri mais do que tinha prometido”, disse ao jornal.

Quando questionado sobre Abilio, Secches preferiu não comentar sobre o assunto. “Não quero falar sobre ele. Temos uma boa relação e vamos continuar amigos”, afirmou o executivo ao Estadão.
 

Acompanhe tudo sobre:Abilio DinizAlimentaçãoAlimentos processadosBilionários brasileirosBRFCarnes e derivadosConselhos de administraçãoEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasgestao-de-negociosPersonalidadesSadia

Mais de Negócios

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é