Obra da MRV: incorporadora volta à lista do Ministério do Trabalho, três meses após sair (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 14h01.
São Paulo – Treze empresas brasileiras não terão muitos motivos para comemorar a virada de 2013. O grupo foi incluído na última atualização da chamada lista suja do trabalho escravo, mantida pelo Ministério do Trabalho, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos.
A atualização foi feita na sexta-feira, 28, e o destaque é o retorno da incorporadora MRV à relação. A primeira vez em que a empresa constou na lista foi em agosto deste ano, quando uma fiscalização do Ministério do Trabalho teria constatado condições irregulares em alguns canteiros.
Um dos maiores efeitos da medida foi a suspensão, pela Caixa Econômica Federal, de novos créditos à incorporadora. Publicada no começo de agosto, a relação fez com que as ações da MRV caíssem 9,4% em apenas dois dias.
Em meados de setembro, a incorporadora obteve, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma liminar para tirá-la da lista. O argumento foi que a inclusão ocorreu sem nenhum ato administrativo prévio, o que seria ilegal.
Veja, a seguir, a lista com as 13 empresas que foram incluídas na lista no final de dezembro, segundo a ONG Repórter Brasil, especializada no combate ao trabalho escravo.
Empresa |
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Agro Mercantil Baseggio Ltda |
Agropecuária Pôr do Sol |
Ambiental Paraná Florestas |
Carvan Indústria e Comércio de Carvão Vegetal |
Cifec Compensados da Amazônia |
Complexo Agroindustrial Pindobas |
Cooperativa Agroindustrial do Estado do RJ |
Décio Pacheco & Cia. |
Ervateria Giotti |
Green Ambiental Projetos e Execuções |
MRV Engenharia |
Sigma Florestal Indústria e Comércio |
Transportadora MG |