Negócios

MPX vai concluir projetos no Parnaíba e Colômbia após capitalização

Com R$ 1,3 bilhão, companhia de gás e carvão de Eike Batista planeja investir no projeto na Bacia do Parnaíba e finalizar primeira etapa da CCX, na Colômbia

Obra da MPX: empresa vai concretizar projetos com capitalização (Divulgação)

Obra da MPX: empresa vai concretizar projetos com capitalização (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de junho de 2011 às 15h20.

São Paulo - Após anunciar a capitalização de 1,3 bilhão de reais, a MPX, braço do grupo EBX que atua no segmento de mineração de carvão e exploração e produção de gás natural, vai destinar parte dos recursos na materialização do projeto que a companhia possui na Bacia do Parnaíba (MA), e também na efetivação da CCX, braço de carvão da MPX na Colômbia.

Segundo Eduardo Karrer, presidente da MPX, com o valor levantado, será possível investir 25% no projeto no Maranhão e concretizar a primeira fase da CCX, além de iniciar a os estudos da segunda etapa da CCX. “Essa é uma etapa fundamental para MPX, os investimentos vão materializar os planos da companhia. Esses recursos são estratégicos para a execução dos nossos projetos”, disse o executivo, nesta quinta-feira (2/6), em teleconferência com analistas.

A primeira etapa da CCX, que começa a partir do ano que vem, vai produzir 5 milhões de toneladas de carvão a céu aberto até 2015. A segunda etapa começa e tem como objetivo atingir a produção de 35 milhões de toneladas até 2021.

Ainda de acordo com Karrer, o foco da companhia será investir em ativos que trarão resultados mais rápidos aos acionistas. “A Bacia do Parnaíba vai começar a gerar caixa no prazo de 1 ano e meio, já nossos negócios na Colômbia, planejamos geração de caixa em um ano”, disse. 

Ontem (1/6), a MPX anunciou a capitalização total de 1,3 bilhão de reais por meio de emissão privada de debêntures conversíveis. O montante foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a participação de 600 milhões de reais. A Gif Gestão de Investimentos, da Gávea e Eike Batista, acionista controlador da MPX, acordaram o valor de 200 milhões de reais cada, segundo Fato Relevante divulgado ao mercado.  

O restante, cerca de 300 milhões, será levantado com a ajuda dos acionistas minoritários da companhia.

No primeiro trimestre do ano, a MPX registrou prejuízo de 57,7 milhões de reais no. Um ano antes, a empresa havia somado perdas de 96,7 milhões de reais.
 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaEmpresasEnevaGás e combustíveisInvestimentos de empresasMaranhãoPetróleo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades