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MPX vai comprar dois projetos do Bertin

Empresa de Eike Batista assinou o termo de compromisso para a aquisição de 600 megawatts em projetos desse grupo

Eike Batista: o Bertin havia constituído os projetos ao vencer o leilão A-5, realizado em setembro de 2008 (Fernando Cavalcanti/EXAME)

Eike Batista: o Bertin havia constituído os projetos ao vencer o leilão A-5, realizado em setembro de 2008 (Fernando Cavalcanti/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 18h21.

São Paulo - A MPX Energia firmou um termo de compromisso com a Bertin Energia para a aquisição das sociedades UTE MC2 Joinville e da UTE MC2 João Neiva, detentoras de autorizações para a construção de usinas termelétricas a gás natural liquefeito, com capacidade total de 660 megawatts, no Estado do Espirito Santo. A MPX não informa o valor da operação.

O Bertin havia constituído os projetos ao vencer o leilão A-5, realizado em setembro de 2008, no qual obteve a concessão para um total de 15 usinas, sendo duas à gás. A Petrobras havia informado que não ia fornecer gás para o Bertin nesses projetos - informação negada pelo Grupo. As outras usinas são movidas á óleo. Por enquanto, o cronograma de obras dessas usinas não está atrasado

Os projetos comercializaram energia no Leilão A-5, totalizando 450 megawatts médios, a um preço (Índice de Custo Beneficio - ICB) de 146,0 reais por megawatt/hora e receita fixa anual de 323,8 milhões de reais (ambos os valores na data-base de janeiro de 2008). Os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado por Disponibilidade tem prazo de 15 anos, com inicio de vigência em janeiro de 2013.

A MPX pretende transferir os projetos para o Complexo Termelétrico Parnaíba, no estado do Maranhão. A empresa já possui licença de instalação para implantar 1.863 megawatts a gás natural na região.

A OGX Maranhão 1 estima que a produção alcançará 5,7 milhões de metros cúbicos/dia em 2013, volume superior ao consumo esperado dos projetos. “A presente aquisição representa um passo fundamental para a completa integração do gás natural da bacia do Parnaíba até a geração de energia”, informou a MPX, em comunicado ao mercado. A aquisição está sujeita a obtenção de autorização pela Aneel. 

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