Negócios

MPX conclui compra de projetos do Bertin

Complexo Termelétrico MPX Parnaíba tem agora 1.175 megawatts contratados

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 10h48.

São Paulo - A MPX concluiu a compra dos projetos UTE MC2 Joao Neiva e UTE MC2 Joinville - que eram da Bertin Energia. Com essa aquisição e a capacidade contratada no leilão de energia A-3, o Complexo Termelétrico MPX Parnaíba passa a ter 1.175 megawatts contratados.

A MPX havia anunciado a compra em junho. Em julho, o Ministério da Fazenda informou que o negócio não tinha problemas concorrenciais e que recomendaria ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação da operação sem restrições. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a operação em agosto.

A empresa estima que, com as contratações, a MPX atingirá em 2014 uma capacidade instalada total de 1.910 megawatts, considerando apenas a sua participação nos empreendimentos (70% do total). O faturamento bruto mínimo anual seria de 1,3 bilhão de reais.

Os contratos da Bertin tem prazo de 15 anos, com inicio de vigência em janeiro de 2013 e foram assegurados no leilão de energia A-5 realizado em setembro de 2008. O volume de energia contratado totaliza 450 megawatts médios – o que significa uma receita fixa anual de 392,9 milhões de reais, segundo a MPX.

O valor total pago pela aquisição dos contratos da Bertin foi de 183,4 milhões de reais. Do total, 70% foi pago pela MPX e 30% pela Petra Energia. A MPX financiou aproximadamente 80% de sua parcela no montante pago. O MPX Parnaíba é uma parceria entre a MPX (70%) e a Petra Energia (30%). O complexo possui licença ambiental para a implantação de 2.547 megawatts adicionais.

Acompanhe tudo sobre:BertinEmpresasEnevaGás e combustíveisPetróleo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades