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MPF deve abrir investigação contra Petrobras, diz jornal

Petrobras já investiu US$ 1,18 bilhão no negócio, e não teria obtido retorno com o dinheiro gasto; estatal diz que compra estava alinhada com planos da época


	Operários da Petrobras: empresa pode ser investigada pelo MPF
 (Germano Lüders/EXAME)

Operários da Petrobras: empresa pode ser investigada pelo MPF (Germano Lüders/EXAME)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 2 de fevereiro de 2013 às 10h54.

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São Paulo – Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que atuam no Tribunal de Contas da União (TCU) devem abrir uma investigação para apurar a  conduta da Petrobras em relação à compra de uma das suas refinarias no exterior, de acordo com notícia publicada neste sábado pelo jornal O Globo.

A investigação, segundo a reportagem, deve apurar irregularidades na aquisição da refinaria de Passadena, no Texas, EUA, em 2006. A estatal já investiu US$ 1,18 bilhão no negócio, e não teria obtido retorno com o dinheiro gasto. O jornal aponta ainda que os procuradores estranham o fato de a refinaria não processar um só barril de petróleo brasileiro.

A compra da refinaria de Passadena, capitaneada na gestão Sergio Gabrielli, está envolta em meio a disputas judiciais. No início do negócio, em 2006, a Petrobras comprou 50% da refinaria, ficando a outra parte com sua parceira Astra Oil. A Petrobras pagou US$ 360 milhões pelo negócio.

A associação, no entanto, foi desfeita no ano passado. O motivo teria sido a descoberta do pré-sal, o que gerou conflito de interesses entre as duas companhias. Para encerrar a disputa, Petrobras teve de comprar o restante das ações, pagando ao todo US$ 820 milhões.

Em resposta ao Globo, publicada em um blog da estatal, a Petrobras afirmou que a aquisição de Passadena estava alinhada com os planos da companhia, à época, em expandir-se internacionalmente.

A estatal também afirmou que a aquisição ocorreu antes da confirmação do potencial dos reservatórios descobertos na camada pré-sal, quando o crescimento da produção de petróleo da Petrobras se dava basicamente por descobertas de petróleos cada vez mais pesados.

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