Negócios

MP questiona proposta de acordo com Vale e BHP Billiton

Para o MP, "a pressa, imprimida pela velocidade política e econômica, não pode atropelar os direitos das comunidades atingidas e a efetiva reparação ambiental"


	Acordo: para o Ministério Público, "a pressa, imprimida pela velocidade política e econômica, não pode atropelar os direitos das comunidades atingidas e a efetiva reparação ambiental"
 (Ricardo Moraes/REUTERS)

Acordo: para o Ministério Público, "a pressa, imprimida pela velocidade política e econômica, não pode atropelar os direitos das comunidades atingidas e a efetiva reparação ambiental" (Ricardo Moraes/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 10h48.

Belo Horizonte - A força-tarefa formada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Minas para investigar o rompimento da barragem da Samarco em Mariana enviou ofício à União e aos governos de Minas e do Espírito Santo questionando a proposta de acordo com a empresa e suas controladoras, as mineradoras Vale e BHP Billiton.

Em nota, o procurador José Adércio Leite Sampaio, coordenador da força-tarefa, afirmou que "a pressa, imprimida pela velocidade política e econômica, não pode atropelar os direitos das comunidades atingidas e a efetiva reparação ambiental".

O texto diz que "na tentativa de obter respostas, o MPF já se reuniu por duas vezes com representantes dos autores da ação, mas as reuniões não foram capazes de esclarecer as questões apresentadas. Até agora nos pareceu uma proposta demasiadamente genérica, pondo em dúvida se haverá efetiva proteção dos interesses fundamentais das pessoas direta e indiretamente atingidas pelo rompimento da barragem, assim como a tutela integral do ambiente degradado".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasSiderúrgicasSiderurgia e metalurgiaValeMineraçãoMinistério PúblicoSamarcoBHP Billiton

Mais de Negócios

Como é feita a cerveja sem álcool? Visitamos a fábrica de onde saem Brahma, Budweiser e Corona zero

Google comemora 27 anos: conheça os marcos da gigante de tecnologia

Justiça aceita pedido de recuperação judicial do Jockey Club de SP com dívidas de R$ 19 milhões

Academia mais cara do Brasil cobra até R$ 3.700 e deve faturar R$ 60 milhões em 2026