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Fundador da rede de lojas Toys "R" Us morre aos 94 anos

No último dia 15 de março, a Toys "R" Us anunciou oficialmente sua intenção de começar a liquidar todo o seu negócio nos EUA e em Porto Rico

Toys "R" Us: Lazarus fundou em abril de 1948 sua primeira loja de móveis para bebês, (Spencer Platt/Getty Images)

Toys "R" Us: Lazarus fundou em abril de 1948 sua primeira loja de móveis para bebês, (Spencer Platt/Getty Images)

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EFE

Publicado em 22 de março de 2018 às 18h19.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 18h20.

Nova York - O fundador da Toys "R" Us, Charles Lazarus, morreu nesta quinta-feira, uma semana depois de a rede de lojas de brinquedos confirmar sua intenção de encerrar suas atividades nos Estados Unidos e em Porto Rico, e em meio a processos similares em outros países.

"Houve muitos momentos tristes para a Toys "R" Us nas últimas semanas e nenhum mais doloroso que as notícias de hoje sobre o falecimento do nosso querido fundador, Charles Lazarus", informou a empresa em suas redes sociais.

A companhia afirmou que seus pensamentos e orações estão com a família de Lazarus, que tinha 94 anos, e seus entes queridos.

O empresário, nascido em Washington em 1923, fundou em abril de 1948 sua primeira loja de móveis para bebês, que dois anos depois também ofereceria brinquedos e produtos para crianças e, em 1957, daria o salto para se transformar na Toys "R" Us.

No último dia 15 de março, a Toys "R" Us anunciou oficialmente sua intenção de começar a liquidar todo o seu negócio nos EUA e em Porto Rico, o que provavelmente levaria ao fechamento das 735 lojas nesses dois mercados e que deixa no ar o futuro de centenas de estabelecimentos em outros países.

A companhia, que em setembro abriu um processo de quebra, apresentou há uma semana o plano a um tribunal de falências americano.

Além disso, a empresa confirmou que está fazendo um processo de "reorganização e venda" de suas operações no Canadá, Ásia e Europa Central, inclusive Alemanha, Áustria e Suíça.

Enquanto isso, os negócios na Espanha, Portugal, França, Polônia e Austrália "estão considerando suas opções após este anúncio, incluindo possíveis processos de venda nos seus respectivos mercados", afirmou a companhia.

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