A advogada Maria Eduarda Reis ao lado das sócias Michelle Canero e Mirtha Fadul: consultoria jurídica em diversos casos de imigração
EXAME Solutions
Publicado em 17 de junho de 2025 às 15h40.
Última atualização em 17 de junho de 2025 às 17h11.
Com o aumento da procura por segurança e estabilidade, mais brasileiros têm buscado rotas legais para viver nos Estados Unidos. A boa notícia, segundo especialistas, é que os principais caminhos continuam acessíveis — mas exigem planejamento e conhecimento das regras do sistema migratório americano.
“A nova administração faz uma revisão mais atenta das aplicações, mas as rotas de imigração continuam as mesmas”, afirma a advogada Maria Eduarda Reis, sócia do escritório Canero Fadul Reis Law, com sede em Miami e décadas de experiência em imigração para os EUA. Durante conversa nos estúdios da EXAME, ela faz uma alerta: “Erros simples, como não entender a intenção do visto, podem comprometer toda a jornada”.
Com 15 anos de experiência no país, Maria Eduarda começou sua trajetória como atleta universitária, obteve bolsa por meio do tênis e decidiu estudar direito depois de viver os desafios de se estabelecer como imigrante.
Hoje, lidera uma equipe formada por outras duas sócias, também imigrantes, e um time de 16 colaboradores. Juntos, atendem desde profissionais liberais e executivos até famílias interessadas em construir uma nova vida nos Estados Unidos. Nos últimos cinco anos, o escritório já viabilizou mais de 7 mil vistos de imigração.
Entre os erros mais comuns, a advogada destaca a escolha equivocada do tipo de visto. “A intenção é um dos pontos mais importantes. Cada visto tem um propósito. Se o objetivo real da pessoa não combina com o visto solicitado, isso pode comprometer todo o processo”, afirma.
Ela também alerta para o uso de agências não especializadas. Segundo Maria Eduarda, documentos incompletos ou informações contraditórias prejudicam o processo e podem interromper até mesmo quem já está estudando ou trabalhando nos EUA. “Não basta conseguir o visto. É preciso saber qual caminho seguir e como estruturar esse plano desde o início.”
O escritório oferece atendimento completo, com foco em planos personalizados para cada tipo de imigrante. “A gente começa com o visto, acompanha o cliente na obtenção da residência e na integração dele com o sistema americano, ajudando com: documentos, escola, banco, impostos entre outros; até a obtenção da cidadania definitiva. É uma jornada que pode durar até dez anos”, explica Maria Eduarda.
A advogada reforça que há oportunidades para brasileiros em áreas com déficit de profissionais nos EUA, por exemplo: tecnologia, marketing, design e arquitetura. “Se a pessoa já tem um empregador ou possui grande experiência e notoriedade nessas áreas, bem como interesse em abrir empresa ou transferir filial, há caminhos possíveis — o importante é entender o perfil e traçar a estratégia certa.”
Para quem sonha em imigrar, a recomendação é buscar informação qualificada. “Imigrar legalmente não é um sonho impossível. Existem várias rotas pouco exploradas que oferecem estabilidade real para quem quer viver com segurança nos Estados Unidos.”
🎧 Quer saber mais sobre como planejar sua imigração para os EUA?
Assista, a seguir, ao videocast completo com Maria Eduarda Reis no canal da EXAME.