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Moody's fecha 2011 com lucro líquido de US$ 571,4 milhões

Resultado da agência de classificação de risco mostrou crescimento de 12,5%, apesar da crise

Sede da Moody's : faturamento de US$ 2,280 bilhões no ano (Stan Honda/AFP)

Sede da Moody's : faturamento de US$ 2,280 bilhões no ano (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 12h16.

Nova York - A agência de classificação de risco Moody's anunciou nesta quarta-feira que em 2011 ganhou US$ 571,4 milhões, 12,5% a mais que no ano anterior e durante um período em que a demanda de seus serviços caiu por causa da crise da dívida na zona do euro.

Isso se traduziu em um lucro líquido por ação de US$ 2,49, 34 centavos a mais que em 2010, quando obteve um lucro líquido de US$ 507,18 milhões.

A Moody's faturou nos últimos 12 meses um total de US$ 2,280 bilhões, um avanço de 12,2% com relação aos US$ 2,032 bilhões que obteve no ano anterior.

A empresa atribuiu a renda menor que a prevista pelos analistas a queda na demanda por seus serviços de classificação pela crise de dívida na zona do euro, que reduziu drasticamente a venda de bônus no mundo todo.

O presidente e executivo-chefe da agência de classificação de risco, Raymond McDaniel, afirmou em comunicado que os resultados anuais foram positivos e disse que para 2012 'esperamos que nossa renda cresça na maior parte de nossas áreas de negócio'.

A empresa, com sede em Nova York, antecipa portanto que este ano alcançará um lucro líquido por ação de entre US$ 2,62 e US$ 2,72.

Com relação às contas trimestrais, que chamaram mais a atenção dos analistas americanos, Moody's obteve no último trimestre um lucro de US$ 96,2 milhões ou 43 centavos por título, um retrocesso de 34,5% com relação ao mesmo período de 2010, quando ganhou US$ 137,4 milhões ou 59 centavos por ação.

A companhia ingressou entre outubro e dezembro um total de US$ 561,1 milhões, apenas 0,5% a mais que nas mesmas datas do ano anterior.

A Moody's apresentou seus resultados antes da abertura da Bolsa de Nova York, onde suas ações terminaram na terça-feira com uma alta de 0,37%, enquanto os mesmos títulos se apreciaram 30,59% nos últimos 12 meses. 

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