Negócios

Montblanc assume o negócio no Brasil

Por 23 anos, operação foi comandada pelo empresário Freddy Rabbat, que permanecerá como consultor da empresa

Loja da Montblanc no shopping Cidade Jardim, em São Paulo (Divulgação)

Loja da Montblanc no shopping Cidade Jardim, em São Paulo (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 14h49.

São Paulo - Depois de representar a Montblanc por 23 anos no país, o empresário Freddy Rabbat vendeu as lojas que tinha para a matriz, que assumirá o controle do negócio daqui para frente. Diretor-presidente da marca, Rabbat continuará como consultor da empresa. Os valores da transação não foram revelados.

Em nota à imprensa, a Montblanc informou que o novo passo dará margem para o maior desenvolvimento de um "mercado de luxo jovem e dinâmico, utilizando todos recursos da marca". Inicialmente conhecida por suas canetas, a Montblanc incrementou o portfólio de produtos com relógios, joias e artigos de couro ao longo dos anos. 

No Brasil, a empresa conta com nove boutiques. Em Curitiba (PR) e Campinas (SP) as lojas são fruto de uma parceria com joalheiros locais. No Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo as unidades vendem exclusivamente artigos da marca.

Segundo a Montblanc, a América Latina é uma das regiões em que a Montblanc mais expandiu suas atividades no mundo. Não por menos, a empresa planeja uma expansão para os próximos anos, apesar de não revelar investimentos ou prazos.

"Acreditamos que o mercado brasileiro nos oferece oportunidades significativas de crescimento e estamos confiantes que conseguiremos aproveitá-las melhor com a utilização total dos recursos contidos na força da marca", afirmou Lutz Bethge, CEO da Montblanc International.

A marca alemã é controlada pelo grupo de luxo Richemont, que também conta com marcas como Chloé e Cartier. No último ano fiscal encerrado em abril, o faturamento da holding foi de 8,8 bilhões de euros, com lucro de 1,5 bilhão.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas alemãsFusões e AquisiçõesLuxoMontblanc

Mais de Negócios

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial