Negócios

Montadoras se adaptam para recuperar vendas na Europa

Depois de terem visto suas vendas encolherem enquanto as das sul-coreanas Hyundai e Kia floresceram, montadoras do Japão cortaram custos e investiram


	Toyota: montadoras japonesas estão agora começando a se voltar para a Europa, o mercado mais exigente em termos de eficiência de consumo de combustível, design e qualidade
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Toyota: montadoras japonesas estão agora começando a se voltar para a Europa, o mercado mais exigente em termos de eficiência de consumo de combustível, design e qualidade (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 14h56.

Frankfurt - As montadoras de veículos do Japão estão tomando medidas para reconquistar negócios no mercado europeu, lançando novos modelos com consumo eficiente de diesel e interiores mais modernos.

Depois de terem visto suas vendas encolherem enquanto as das sul-coreanas Hyundai e Kia floresceram, montadoras de veículos do Japão cortaram custos e investiram ganhos obtidos com a desvalorização do iene para conseguirem forte crescimento na Europa nos próximos anos.

Atingidas por terremotos, tsunamis e inundações que interromperam suas cadeias de suprimento ao redor do mundo dois anos atrás, companhias que incluem Mazda e Toyota focaram suas posições inicialmente na América do Norte, evitando mudanças em seus modelos de negócios baseados nos Estados Unidos.

As vendas na Europa sofreram como resultado, mas as montadoras japonesas estão agora começando a se voltar para a Europa, o mercado mais exigente em termos de eficiência de consumo de combustível, design e qualidade.

"Os negócios se recuperaram. Se você conversar com a maioria das montadoras, é um cenário de fraqueza, mas nossa história é exatamente o oposto", disse Jeff Guyton, diretor da Mazda na Europa, durante o salão do automóvel de Frankfurt, que acaba nesta semana.

As vendas de carros da marca subiram 11 por cento nos oito primeiros meses deste ano enquanto o mercado europeu encolheu 5 por cento. "Tivemos o melhor trimestre fiscal em pelo menos 10 anos", disse Guyton.

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