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Montadoras do Japão vão expandir recalls de air bags

As três maiores montadoras de veículos japonesas estão expandindo um enorme recall global por problemas de air bags da Takata


	Logo de airbag feito pela Takata Corp é visto em volante de sedan da Honda
 (Toru Hanai/Reuters)

Logo de airbag feito pela Takata Corp é visto em volante de sedan da Honda (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 16h58.

Tóquio - As três maiores montadoras de veículos do Japão estão expandindo um enorme recall global disparado por problemas na produção de air bags da Takata, afirmando nesta quarta-feira que vão receber milhões de veículos no mundo todo para investigação.

Toyota e Nissan afirmaram um recall de 6,5 milhões de veículos, enquanto a Honda informou que vai seguir o exemplo, embora não tenha fornecido detalhes.

Um porta-voz da Honda nos Estados Unidos, porém, afirmou que qualquer potencial ação não vai afetar veículos vendidos no país.

Os anúncios desta quarta-feira aumentam para cerca de 31 milhões o número de veículos alvo de recalls no mundo desde 2008 por causa de problemas em infladores de air bags produzidos pela Takata, que podem encher com muita força, causando explosão de estilhaços dentro do carro.

Os recalls relacionados à Takata superam os 21 milhões de veículos recolhidos por Ford na década de 1980 por causa de um problema de câmbio de estacionamento, segundo autoridades de segurança dos EUA e defensores de direitos dos consumidores. A General Motors promoveu recalls de cerca de 30 milhões de veículos no ano passado, mas estes ocorreram por uma variedade de defeitos, incluindo em componente de ignição.

O porta-voz da agência de segurança de tráfego nos EUA (NHTSA), Gordon Trowbridge, afirmou que Toyota e Nissan, bem como autoridades do governo japonês, mantiveram contato com a agência ao longo dos últimos dias. A agência deve anunciar em breve "novas medidas significativas" relacionadas a uma aceleração nos recalls da Takata.

Perguntada sobre os recalls, uma porta-voz da Takata afirmou que uma investigação sobre as causas dos defeitos nos air bags está sendo realizada e que a companhia continua a cooperar com as montadoras de veículos.

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