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Monsanto é condenada a pagar multa de US$ 289 mi por dano de herbicida

Homem que trabalhava como jardineiro afirma que contraiu câncer devido à exposição a herbicida da empresa que contém glifosato

Monsanto: júri do caso determinou que a companhia não alertou sobre os riscos que os clientes corriam ao utilizar o produto (Zachary Prong/Reuters)

Monsanto: júri do caso determinou que a companhia não alertou sobre os riscos que os clientes corriam ao utilizar o produto (Zachary Prong/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 21h00.

Última atualização em 11 de agosto de 2018 às 19h41.

Los Angeles — Um júri da Califórnia condenou nesta sexta-feira a Monsanto a pagar US$ 289 milhões em indenização a um homem que afirma que contraiu câncer devido à exposição a um herbicida da empresa que contém glifosato.

Dewayne Johnson afirma que utilizou o herbicida Roundup, produzido pela Monsanto, de maneira frequente quando trabalhava como jardineiro de uma escola de San Francisco. O júri do caso determinou que a Monsanto não alertou sobre os riscos que os clientes corriam ao utilizar o produto.

Resposta da Monsanto

A Monsanto enviou esta declaração a EXAME:

" A Monsanto Company entende o anseio do senhor Johnson e sua família em busca de respostas e compreende o quanto elas são importantes. A decisão de hoje na ação não muda o fato de que mais de 800 estudos e análises científicas – e conclusões da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, dos Institutos Nacionais de Saúde americanos e autoridades regulatórias em todo o mundo – apoiam o fato de o glifosato não causar câncer; e não foi a causa do câncer do senhor Johnson. A Monsanto Company apelará dessa decisão e continuará a defender o produto, que tem um histórico de 40 anos de uso seguro e continua a ser uma ferramenta vital, eficaz e segura para os agricultores e outros. "

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