MMX: Eike Batista quer ser mais forte para competir com a Vale (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
São Paulo - Com o acordo fechado com a sul-coreana SK Networks, a MMX fortaleceu sua posição como consolidadora do mercado de mineração do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. A avaliação é do banco britânico Barclays. A transação também envolve a compra de 100% do Porto Sudeste, que pertence a outra empresa de Eike Batista -- a LLX. "Acreditamos que a aquisição do Porto Sudeste permitirá à MMX acelerar seus planos de consolidação, fortalecendo sua posição como 'consolidador natural' da região", afirma o analista Leonardo Correa, em relatório do Barclays.
"Acreditamos que o mercado está subestimando o potencial da empresa na produção de minério de ferro", escreveu o analista. A sul-coreana SK Networks adquiriu 11% da MMX por 700 milhões de reais. Após a operação, que deverá ser finalizada até o fim do ano, a LLX fará parte da mineradora. "Nós vamos consolidar a produção da região", afirmou Eike, durante teleconferência com jornalistas ontem (13/9).
Segundo o empresário, a compra da LLX pela MMX vai melhorar o desempenho da mineradora. "Temos que investir em portos também e esse era um elo que faltava à MMX", diz. "A operação agradou aos executivos da SK Networks e aos chineses da Wisco, nosso outro parceiro."
A MMX Sudeste tem a unidade de Serra Azul, formada pelas minas Tico-Tico e Ipê, na região do quadrilátero ferrífero, e outra unidade, Bom Sucesso, no município de mesmo nome. Atualmente a MMX Sudeste possui capacidade instalada de produção de 8,7 milhões de toneladas anuais de minério de ferro. Eike afirmou que pretende aumentar a produção para 130 milhões de toneladas anuais por meio de aquisições e, assim, se aproximar da Vale.
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