As minas da Unidade Serra Azul são operadas desde 2008 pela MMX (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 18h53.
São Paulo – A MMX, companhia de minério de ferro do grupo EBX, que pertence a Eike Batista, recebeu licença ambiental para iniciar as obras de expansão da Unidade Serra Azul, segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários. Serão investidos 4,8 bilhões de reais para a mudança na capacidade da usina e adoção de um mineroduto. De acordo com a SRK Consulting, a região possui 997,4 milhões de toneladas de reservas auditadas.
Com isso, a empresa foi autorizada a instalar uma nova usina, um terminal ferroviário, um mineroduto de aproximadamente sete quilômetros (para que seja transportado o minério ao terminal ferroviário), além da estrutura de transmissão de energia e adutoras de água.
O projeto prevê que serão utilizados 30% de minério friável e 70% de compacto, fazendo com que a capacidade da usina seja otimizada e garantindo 29 milhões de toneladas ao ano, no período de aproximadamente nove anos. Estima-se que a partir do décimo ano, a capacidade caia para 24 milhões de toneladas/ano. “A construção do novo complexo será iniciada imediatamente e levará aproximadamente 24 meses”, diz a empresa.
Entenda o caso
As minas da Unidade Serra Azul são operadas desde 2008 pela MMX e possuem licença para produção de 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. Agora, o minério poderá ser exportado pelo Superporto Sudeste, em construção no Rio de Janeiro. Ele tem capacidade de 50 milhões de toneladas – e potencial de expansão para até 100 toneladas anuais.
“Com a aprovação da licença para a expansão da Unidade Serra Azul, a MMX ratifica seu compromisso com o desenvolvimento sustentável nos municípios de São Joaquim de Bicas, Igarapé e Brumadinho e com o governo de Minas Gerais e caminha para se consolidar como um importante fornecedor no mercado global de minério de ferro”, acredita a companhia.