Negócios

MMX e Usiminas fecham parceria na região de Serra Azul

Acordo prevê contratação de serviços portuários e desenvolvimento conjunto de uma lavra da Mina Pau de Vinho, da Usiminas

Eike Batista, presidente do grupo EBX, controlador da mineradora MMX

Eike Batista, presidente do grupo EBX, controlador da mineradora MMX

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 08h49.

São Paulo - A MMX e a LLX, empresas de mineração e de logística do Grupo EBX, de Eike Batista, divulgaram hoje (16/11) informações sobre o acordo preliminar assinado com a Usiminas. A siderúrgica vai contratar serviços portuários do Superporto Sudeste e a MMX desenvolverá conjuntamente uma lavra da Mina Pau de Vinho, localizada na região de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, cujo direito minerário pertence à Usiminas.

Pelo acordo, a MMX fará os investimentos para a extração e produção de minério de ferro. Os volumes produzidos serão apurados trimestralmente e divididos na proporção de 86,5% para a MMX e 13,5% para a Usiminas. Segundo estudos da siderúrgica, a Mina Pau de Vinho tem recursos minerais suficientes para produzir 8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. MMX e Usiminas têm operações adjacentes na região de Serra Azul.

A Usiminas também contratará serviços portuários da PortX Operações Portuárias -- empresa criada a partir do spin off da LLX e formada pelo Superporto Sudeste, que está sendo adquirido pela MMX -- para embarques de minério de ferro entre os anos de 2012 e 2016. O acordo preliminar apresenta os seguintes embarques de minério de ferro: em 2012 serão 3 milhões de toneladas; em 2013, 4 milhões de toneladas; em 2014, 8 milhões de toneladas; em 2015, 12 milhões de toneladas; e em 2016, 12 milhões de toneladas. 

Roger Downey, presidente e diretor de Relações com o Investidor MMX, afirmou em comunicado que a Serra Azul deve ser vista como um único recurso e o Superporto Sudeste é a chave para uma Serra Azul consolidada, integrada e unida. “Sem dúvida, este é um importante passo para atingirmos o objetivo de consolidação dessa região. As sinergias entre MMX e Usiminas são claras e a lógica econômica gera resultados benéficos para ambas as companhias.” 

Acompanhe tudo sobre:Eike BatistaEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasEmpresas japonesasIndústriaMineraçãoMMXOSXPersonalidadesPrumo (ex-LLX)Setor de transporteSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação