Negócios

MMX adia início da operação do Porto Sudeste

"A data de 31/12 não vai acontecer", informou o presidente da MMX, Carlos Gonzalez, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 13


	Porto Sudeste, da MMX: segundo presidente, companhia diminuiu o ritmo da construção durante conversas com novos sócios no Porto, o grupo Trafigura e o fundo Mubadala
 (MMX)

Porto Sudeste, da MMX: segundo presidente, companhia diminuiu o ritmo da construção durante conversas com novos sócios no Porto, o grupo Trafigura e o fundo Mubadala (MMX)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 17h28.

Rio - A MMX (MMXM3) anunciou que o adiamento do prazo de entrada da primeira linha do Porto Sudeste de dezembro de 2013 para o primeiro semestre de 2014.

"A data de 31/12 não vai acontecer", informou o presidente da MMX, Carlos Gonzalez, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 13.

Segundo ele, a companhia diminuiu o ritmo da construção durante as conversas com os novos sócios no Porto, o grupo Trafigura e o fundo Mubadala.

A primeira linha do porto tem 92% das obras concluídas. O executivo relatou que o interesse da MMX e dos novos sócios é acelerar as obras para que o porto entre em operação antes do final do primeiro semestre de 2014.

Na teleconferência, Gonzalez revelou que a MMX terá uma cadeira no Conselho de Administração da empresa a ser criada com a Trafigura e a Mubadala para administrar o Porto Sudeste.

Destacou ainda que "estão avançadas" as negociações para a venda da unidade de Corumbá. Ao se desfazer do ativo, Gonzalez previu uma queda nos custos da companhia.

Plano de negócios

A MMX tem até junho de 2015 para redefinir seu plano de negócios. Nesse prazo, irá decidir como pretende expandir a mina via alavancagem de investimentos próprios ou por meio da busca de um novo parceiro.

"Vamos olhar todas as oportunidade à nossa volta. Seremos uma empresa sem dívida e com habilidade grande para costurar um negócio com sócio estratégico", afirmou o executivo.

Segundo ele, a Trafigura fará um trading com pequenos produtores de minério de ferro da região. "Temos tempo para repensar os próximos passos (...) O foco será a eficiência. Um trabalho contínuo, que não tem fase para acabar."

Acompanhe tudo sobre:EmpresasInfraestruturaMineraçãoMMXNegociaçõesPortosSiderúrgicasTransportes

Mais de Negócios

Franquias no RJ faturam R$ 11 bilhões. Conheça redes a partir de R$ 7.500 na feira da ABF-Rio

Mappin: o que aconteceu com uma das maiores lojas do Brasil no século 20

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna