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Mítica fábrica de guitarras Gibson luta contra a falência

A empresa americana conta com um novo diretor financeiro, Benson Woo, que tentará saldar suas dívidas e mantê-la viva

Gibson: a empresa apostará em manter produtos de grande potencial de crescimento (Getty Images/Getty Images)

Gibson: a empresa apostará em manter produtos de grande potencial de crescimento (Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 15h48.

A fábrica de guitarras Gibson, cujos instrumentos passaram pelas mãos de John Lennon, Keith Richards, Elvis Presley, Bob Marley e B.B. King, luta para se salvar da falência.

Baseada em Nashville, a empresa americana conta a partir desta segunda-feira (19) com um novo diretor financeiro, Benson Woo, que tentará saldar suas dívidas e mantê-la viva.

Gibson Brands, que também comercializa sistemas de áudio, trabalha atualmente com um banco de negócios para refinanciar suas dívidas, disse a empresa em um comunicado. Segundo o jornal Nashville Post, a Gibson tem um vencimento de 375 milhões de dólares em agosto.

"Embora os segmentos de 'instrumentos de música' e 'áudio profissional' sejam rentáveis e cresçam, mantêm-se abaixo do nível que tinham há alguns anos", disse em uma nota o presidente da Gibson, Henry Juszkiewicz.

Ele explicou que a empresa apostará em manter produtos de grande potencial de crescimento e eliminará os que não estejam à altura do que se necessita.

Gibson, cujo modelo Les Paul é um dos emblemas da música do século XX, foi fundada em 1894 em Nashville, um santuário do blues, rock e música country.

São incontáveis os astros que tocaram suas cordas, de Jimmy Page e Eric Clapton a Carlos Santana, Duane Allman, Slash e tantos outros.

Em 2016, uma Gibson Dove de Elvis Presley que ele ganhou de presente em 1969 foi leiloada por 334.000 dólares.

Em 2015, um modelo que John Lennon adorava e utilizou para compor canções dos Beatles como "She loves you" e "All my loving", foi vendido por 2,4 milhões de dólares.

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