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Ministro diz que governo não cederá controle da Embraer

A empresa brasileira negocia uma parceria com a fabricante americana de aviões Boeing.

Embraer: o ministro ponderou que é preciso manter o controle da empresa para garantir o interesse nacional (Roosevelt Cassio/Reuters)

Embraer: o ministro ponderou que é preciso manter o controle da empresa para garantir o interesse nacional (Roosevelt Cassio/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 18h13.

O ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, disse no início da tarde de hoje (12) que o governo não cederá o controle acionário da Embraer. A empresa brasileira negocia uma parceria com a fabricante americana de aviões Boeing.

Etchegoyen ponderou que é preciso manter o controle da empresa para garantir o interesse nacional, mas, a partir daí, "xenofobia não vale a pena".

"Não sei que tipo de negócio a Embraer vai fazer com a Boeing. O que eu sei é que está garantido que o governo não cederá o controle acionário da Embraer. Ponto. Garantir o interesse nacional é fundamental. Essa é a essência. A partir daí, xenofobia não vale a pena, porque, de repente, a gente perde o bonde da história", disse o ministro. "Garante-se o controle acionário dela e faz alguma associação naquilo que for conveniente e sincronizado com o interesse nacional".

No mês passado, o presidente da República, Michel Temer, já havia afastado a possibilidade de o controle acionário da Embraer ser transferido para a Boeing na negociação. "Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle", disse Temer.

Etchegoyen participou de uma reunião com representantes de mais três ministérios, Forças Armadas e cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro. O encontro tratou do plano de ações integradas para 2018 e terminou com a assinatura de um protocolo de intenções.

O ministro disse que o plano vai alinhar os esforços para melhorar a segurança pública no estado: "Os esforcos não podem ser concorrente, conflitantes ou redundantes", afirmou.

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