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Mineradora eleva presença no Brasil com acordo de US$ 670 mi

Montante garantiu a compra de 50% da Bahia Minerals para controlar o restante do projeto BML no Brasil

Caminhão de transporte da mineradora ENRC, do Cazaquistão (Divulgação/ENRC)

Caminhão de transporte da mineradora ENRC, do Cazaquistão (Divulgação/ENRC)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Londres/Moscou - A mineradora cazaque ENRC aceitou pagar 670 milhões de dólares para ampliar sua presença em minério de ferro no Brasil e para diversificar suas atividades para outra região emergente, a América Latina.

A Eurasian Natural Resources Corporation fechou acordo para comprar o restante do projeto BML no Brasil. A companhia vai pagar 670 milhões de dólares pelos 50 por cento da mineradora Bahia Minerals que ainda não possui e garantiu direito que a permite comprar também um projeto adjacente por até 150 milhões de dólares.

O projeto BML deve produzir 19,5 milhões de toneladas de concentrado de minério de ferro por ano até 2014 a um custo de capital de 2,1 bilhões de dólares, informou a ENRC.

A ENRC estava negociando com siderúrgicas uma possível venda da participação no projeto para ajudar no custo da construção.

"Temos mantido negociações preliminares com siderúrgicas da União Europeia, indianas e chinesas", disse o presidente do conselho de administração da ENRC, Johannes Sittard, à Reuters.


Em 2008, a ENRC comprou metade da Bahia Minerals por 306 milhões de dólares, mas desde então um programa de exploração identificou mais recursos no depósito e um estudo de viabilidade atualizado foi completado em julho.

A Bahia Minerals tem agora uma reserva de minério de ferro de 1,8 bilhão de toneladas, com conteúdo médio de ferro de 32 por cento.

A ENRC pode exercer opção até 15 de novembro para comprar uma empresa que detém um projeto de mineração adjacente, a Greystone Mineração do Brasil Limitada. A empresa tem uma base de recursos de 147 milhões de toneladas com média de conteúdo de ferro de 31,8 por cento.

Ano passado, a ENRC pagou 955 milhões de dólares em dinheiro pela Central African Mining and Exploration (Camec) para obter ativos minerais na República do Congo, Zimbábue e Moçambique.

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