Negócios

Milho mais barato pode estimular exportações

Pesquisadores questionam, porém, se o estímulo dos preços para impulsionar as exportações continuará forte nos próximos meses


	Pesquisadores também questionam, porém, se o estímulo dos preços para impulsionar as exportações continuará forte nos próximos meses
 (Reprodução da web)

Pesquisadores também questionam, porém, se o estímulo dos preços para impulsionar as exportações continuará forte nos próximos meses (Reprodução da web)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 18h07.

São Paulo - O milho mais barato no mercado brasileiro na comparação com as cotações da bolsa de Chicago pode estimular as exportações, atraindo compradores estrangeiros, mas há incertezas para os próximos meses, disse nesta sexta-feira o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta sexta-feira.

As cotações em regiões brasileiras como Campinas (SP) e no porto de Paranaguá (PR) estão entre 18 e 21 % inferiores aos valores do primeiro vencimento de Chicago, apontou o centro de pesquisas da Universidade de São Paulo.

Pesquisadores também questionam, porém, se o estímulo dos preços para impulsionar as exportações continuará forte nos próximos meses.

"Deve ser considerado o fato de que na Bolsa de Chicago o contrato setembro 2013 está sendo negociado entre 13 e 15 % inferior ao contrato maio 2013 (primeiro vencimento), o que, em parte, anularia a competitividade brasileira", disse o centro.

O Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente a Campinas, caiu 2,1 % em sete dias, fechando a 25,14 reais a saca de 60 kg na quinta-feira. Na parcial do mês, o indicador acumula queda de 13,5 %.

"Alguns agentes já precificam a perspectiva de safra recorde no Brasil", apontou o Cepea.

Acompanhe tudo sobre:PreçosComércio exteriorExportaçõesCommoditiesMilho

Mais de Negócios

Esses são os maiores erros financeiros que os empreendedores cometem; veja como corrigi-los

O analista de 35 anos que largou tudo para criar uma startup que foi vendida por US$ 29 bilhões

Warren Buffett movimenta US$ 1,8 bilhão e revela os bastidores das grandes decisões financeiras

Aos 13, ele se curou do câncer. Aos 16, entrou na faculdade. Hoje, tem um negócio de R$ 150 milhões