Negócios

Mike Parker

Presidente e CEO da Dow Chemical de Midland, Michigan

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h25.

O que sei sobre liderança aprendi com outras pessoas, principalmente com minha mãe. Ela não tinha muito estudo, passou por muitas dificuldades e teve de lidar com enormes desafios na vida, mas sempre enfrentou tudo com calma e moderação. Jamais entrou em pânico.

Quando criança, pratiquei muito esporte. Minha mãe sempre procurava me animar, de modo que eu nunca ficasse desapontado com os altos e baixos das vitórias e derrotas. Se eu ganhava um torneio fechado de tênis, ela fazia questão que eu compreendesse por que havia vencido. Se eu perdia, ela me ajudava a entender a derrota.

Outra coisa que ela me dizia era que vivíamos numa comunidade pequena. Os vizinhos estavam ali bem perto de nós, por isso saberiam imediatamente que tipo de pessoas éramos -- quiséssemos ou não. Até hoje, essa é a marca registrada da Dow: somos uma empresa que se assemelha a uma pequena cidade. Tentamos sempre conduzir nossos negócios de forma que nossos vizinhos sintam respeito por nós, proporcionando ao mesmo tempo talento e riqueza à comunidade.

Grande parte da liderança ruim que se vê por aí é resultado da incapacidade, ou da falta de disposição, de fazer perguntas. Já vi gente de talento -- com QI bem acima do meu -- que não deu certo como líder. Sabe discursar com eloqüência, conhece muita coisa, mas não sabe fazer perguntas. Embora saiba tudo o que acontece num plano mais elevado, desconhece o que se passa no nível mais básico do sistema. Tais pessoas, às vezes, têm medo de fazer perguntas tolas. Ignoram que estas são, muitas vezes, a porta para o diálogo.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades

Tupperware inicia processo de recuperação judicial

Preços do Ozempic devem cair nos EUA com negociação entre Novo Nordisk e governo

Ele perdeu dinheiro ao largar a CLT, sobreviveu ao 'vale da morte' e hoje fatura R$ 300 milhões