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Microsoft se reestrutura e demite 1,8 mil empregados

Em comunicado, a empresa explicou que esta reestruturação terá um custo de cerca de US$ 950 milhões, dos quais 200 milhões serão para pagar indenizações


	Microsoft: em comunicado, a empresa explicou que esta reestruturação terá um custo de cerca de US$ 950 milhões, dos quais 200 milhões serão para pagar indenizações
 (Stephen Lam/Getty Images)

Microsoft: em comunicado, a empresa explicou que esta reestruturação terá um custo de cerca de US$ 950 milhões, dos quais 200 milhões serão para pagar indenizações (Stephen Lam/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 09h51.

Helsinque - O gigante americano de software Microsoft anunciou nesta quarta-feira um plano de reestruturação em seu negócio de"smartphones" (telefones inteligentes), o que deve render a demissão de até 1.850 empregados, a maior parte na Finlândia.

A Microsoft explicou em comunicado que esta reestruturação terá um custo de cerca de US$ 950 milhões em suas contas, dos quais cerca de 200 milhões serão dedicados a pagar indenizações aos trabalhadores despedidos.

A companhia de Redmond, que comprou da finlandesa Nokia seu negócio de telefonia celular em 2014, tem intenção de suprimir 1.350 postos de trabalho na Finlândia, onde fechará um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D), e o resto em outros países.

"Estamos centrando nossos esforços nos telefones onde temos uma diferencial, com aquelas empresas que avaliam a segurança, facilidade de uso e nossa capacidade, e com os consumidores que avaliam o mesmo", disse no comunicado o executivo-chefe da Microsoft, Satya Nadella.

A partir de agora, o gigante americano quer centrar sua estratégia no desenvolvimento dos "smartphones" de alta qualidade e na plataforma móvel baseada no Windows 10, um sistema operacional compatível com todos seus dispositivos.

Como parte desta estratégia, Microsoft vendeu recentemente por US$ 350 milhões seu negócio de telefones básicos à empresa taiuanesa FIH Mobile e à finlandesa HMD Global.

O salto da companhia ao mercado da telefonia celular não teve o sucesso esperado pelos diretores, e só no ano passado este negócio produziu perdas de US$ 7,6 bilhões.

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