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Michael Klein avisa Casino de que fará oferta pela Viavarejo

Segundo blog Radar Online, da Veja, objetivo é recuperar o controle da holding que reúne Casas Bahia e Ponto Frio


	Michael Klein: empresário quer reaver o controle da Casas Bahia, fundada por sua família
 (Germano Lüders/Site Exame)

Michael Klein: empresário quer reaver o controle da Casas Bahia, fundada por sua família (Germano Lüders/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 11h38.

São Paulo – Michael Klein quer recuperar o controle da ViaVarejo, holding criada pelo Grupo Pão de Açúcar para reunir as operações do Ponto Frio e da Casas Bahia, fundada pela sua família. A informação é do blog Radar Online, de Veja.

Para isso, Klein já teria avisado ao Casino, o novo dono do Pão de Açúcar, de que fará uma oferta definitiva para comprar o controle da ViaVarejo. O plano de Klein seria se associar ao fundo americano de private equity KKR para bancar a proposta.

Segundo o blog, o Casino não tem interesse em se desfazer do braço de varejo de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar, mas tudo depende da proposta que for apresentada.

A compra do Ponto Frio, em junho de 2009, e a associação com a Casas Bahia, no final do mesmo ano, representaram um avanço agressivo do Pão de Açúcar, ainda sob o comando de Abilio Diniz, no varejo de eletroeletrônicos.

Gigante renegociado

Os negócios combinados, naquela época, representavam cerca de 1.000 lojas e um faturamento bruto de quase 19 bilhões de reais – o suficiente para colocar o Pão de Açúcar na liderança do setor de eletroeletrônicos.

As relações com os Klein, porém, passaram rapidamente da lua-de-mel para a desconfiança. Em abril de 2010, menos de cinco meses após o anúncio do negócio, os Klein decidiram renegociar o acordo com Abilio.

Naquele momento, os Klein argumentavam que seus ativos teriam sido subavaliados na parceria em cerca de 2 bilhões de reais; além disso, na condição de minoritários da nova empresa, enfrentavam dificuldades para vender suas ações.

A renegociação só terminou em julho de 2010, como Pão de Açúcar concordando em injetar entre 600 milhões e 700 milhões de reais na empresa para reequilibrar as contas, além de revisar alguns pontos do acordo de acionistas.

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