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Metalúrgicos da GM encerram greve com reajuste de 9,5%

Trabalhadores da fábrica em Gravataí aprovaram encerramento de greve decretada na semana passada, aceitando reajuste salarial proposto


	Linha de montagem da GM em Gravataí (RS): metalúrgicos cobravam reajuste de 12 por cento, num índice que incluía aumento real de cerca de 5 por cento
 (GM/Divulgação)

Linha de montagem da GM em Gravataí (RS): metalúrgicos cobravam reajuste de 12 por cento, num índice que incluía aumento real de cerca de 5 por cento (GM/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 09h54.

São Paulo - Trabalhadores da fábrica da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, aprovaram no final da tarde de segunda-feira encerramento de greve decretada na semana passada, aceitando reajuste salarial de 9,5 por cento após negociação na justiça do trabalho.

Os metalúrgicos cobravam reajuste de 12 por cento, num índice que incluía aumento real de cerca de 5 por cento. A proposta anterior oferecida pela montadora era de aumento salarial de 8,29 por cento.

Em 2012, os trabalhadores promoveram greve de um dia na unidade, que foi encerrada com acordo de reajuste de 7,5 por cento. A greve deste ano tinha sido decretada na quarta-feira passada.

Além do reajuste, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, a proposta aceita inclui abono salarial de 3 mil reais e participação nos lucros e resultados de 9.650 reais no caso de atingimento de 100 por cento de metas de desempenho.

Há ainda previsão de um "quinquênio" em que os salários serão aumentados em 1 por cento a cada cinco anos, segundo o sindicato.

"A proposta garante o exercício de 41 horas semanais a partir de 1o de maio e de redução para 40 horas a partir de abril de 2014", afirmou a entidade em comunicado.

A fábrica da GM em Gravataí emprega 4.500 trabalhadores e produz os modelos Celta, além dos recém lançados Onix e Prima, a um ritmo de 1.200 automóveis por dia, segundo o sindicato.

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