Negócios

Mesmo com protestos de investidores, Burger King não recebe propostas superiores à da 3G

Acionistas dos estados de Delaware e Flórida protestaram na SEC contra a venda da rede à 3G por 24 dólares por ação

O 3G deve pagar US$ 3,26 bilhões pelo Burguer King (Arquivo)

O 3G deve pagar US$ 3,26 bilhões pelo Burguer King (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 15h22.

O Burger King afirmou nesta quarta-feira que não recebeu nenhuma contra-proposta à oferta apresentada pela 3G Capital Partners, fundo de private equity dos controladores da AmBev, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. O valor oferecido pelo fundo é de 24 dólares por ação - ou 3,26 bilhões de dólares pela totalidade dos ativos.

A rede Burger King tinha até o dia 12 de outubro para receber outras propostas. Como não houve, a empresa recomendou a seus acionistas que aceitem a venda para a 3G.

Fúria dos minoritários

Assim que a oferta da 3G pelo Burger King foi oficializada, cinco ações foram protocoladas por investidores americanos contra a proposta feita pela 3G Capital. Roberto Queiroz, do estado de Delaware, foi responsável por uma das ações e Melissa Nemeth, da Flórida, encabeçou um grupo de quatro investidores de seu estado - sendo que cada um deles protocolou sua própria ação na Security Exchange Commission (SEC).

A principal alegação era de que o valor de 24 dólares por ação não era satisfatório e que os minoritários sairiam prejudicados. O documento protocolado na SEC também afirma que existiram deficiências na divulgação das negociações. De acordo com outro documento, também protocolado pelo Burger King na SEC, "a companhia e a 3G Capital chegaram a um acordo em relação à divulgação de informações suplementares". A ação dos minoritários, no entanto, ainda não foi resolvida.

Leia mais sobre aquisições

Siga as últimas notícias de Negócios no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:3G-CapitalAlimentaçãoEmpresasFusões e AquisiçõesPolítica no BrasilProtestosTrigo

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira