Negócios

Patrocinado por JBS

No mês da mulher, conheça as pioneiras que lutaram pelas causas ambientais

Em diferentes épocas e lugares do mundo, estas ativistas transformaram a relação entre o homem e o planeta

Wangari Maathai, professora e ativista ambiental nascida no Quênia (Wendy Stone/Getty Images)

Wangari Maathai, professora e ativista ambiental nascida no Quênia (Wendy Stone/Getty Images)

EXAME Solutions
EXAME Solutions

EXAME Solutions

Publicado em 17 de março de 2023 às 11h19.

Última atualização em 17 de março de 2023 às 11h31.

Mulheres de épocas e países distintos, que marcaram a história da humanidade. O que elas têm em comum? Cada uma a sua maneira, essas apaixonadas pela natureza despertaram para a necessidade de uma política socioambiental e fizeram a consciência ecológica avançar no mundo.

Rachel Carson 

Bióloga marinha, escritora e cientista, escreveu o clássico "Primavera Silenciosa" (1962), livro que alertou o mundo sobre os efeitos nocivos do uso de pesticidas na agricultura e na biodiversidade. O legado de Carson levou à criação da Agência de Proteção Ambiental nos Estados Unidos sob o governo Nixon e deu início à discussão sobre o impacto humano no meio ambiente.

Gro Brundtland 

Primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra da Noruega e ex-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, ela marcou a história ao colocar a preocupação com o desenvolvimento sustentável na agenda internacional. Gro também presidiu a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que motivou a Cúpula da Terra, a ECO-92, sediada no Rio de Janeiro, um momento decisivo para que o mundo despertasse para a necessidade de conciliar desenvolvimento socioeconômico com uso equilibrado dos recursos naturais.

Giselda Castro e Magda Renner

As gaúchas Giselda e Magda ajudaram a pautar a Constituinte de 1988 e a transformar a discussão sobre meio ambiente no Brasil. Ambas adotaram a bandeira do feminismo e se tornaram algumas das vozes mais ativas do movimento ambientalista brasileiro.

(Ana Maria Primavesi/Divulgação)

Ana Maria Primavesi 

Engenheira agrônoma austríaca radicada no Brasil, foi uma das pioneiras em agroecologia e agricultura orgânica. Entre seus avanços está o desenvolvimento de estratégias de preservação do solo e recuperação de áreas degradadas através do manejo do solo de maneira integrada com o meio ambiente, com aplicação de adubo verde e controle natural de pragas. Foi professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e até seus ensinamentos são seguidos nas faculdades de agronomia. 

Vandana Shiva

Indiana, a ambientalista passou grande parte de sua vida em defesa da biodiversidade. Em 1991, ela fundou a Navdanya, um instituto de pesquisa voltado a abordar as questões ambientais e sociais mais significativas da atualidade, como a proteção da a diversidade e da integridade das sementes nativas, além da promoção de práticas de comércio justo. 

Mary Robinson 

Advogada, ex-presidente da Irlanda e enviada especial da ONU para mudança climática, ela enxerga o problema como uma violação aos próprios direitos humanos. Em seu livro “Justiça Climática”, ela reúne histórias recolhidas pelo mundo durante os anos em que participou de debates e congressos sobre direitos humanos e clima. 

(Wendy Stone/Getty Images)

Wangari Maathai

Professora e ativista ambiental nascida no Quênia, foi fundadora do movimento Green Belt, que foca na conservação ambiental e nos direitos das mulheres de seu país e se tornou a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz, em 2004. Mestre em biologia e doutora em anatomia, ela foi, ainda, a primeira mulher na África Oriental e Central a receber o grau de doutora na Universidade de Nairóbi, onde também se tornou professora de anatomia veterinária. 

Acompanhe tudo sobre:NetZero

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões