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Mercedes-Benz e sindicato dos metalúrgicos entram em acordo

Segundo a Mercedes-Benz, os contratos desses trabalhadores eram temporários, com prazo até 18 de novembro, e serão prorrogados até o dia 31 de março do ano que vem


	Linha de caminhões em São Bernardo: desde junho deste ano, os trabalhadores estavam afastados das atividades da empresa por prazo determinado
 (CLAUDIO GATTI)

Linha de caminhões em São Bernardo: desde junho deste ano, os trabalhadores estavam afastados das atividades da empresa por prazo determinado (CLAUDIO GATTI)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 11h13.

São Paulo - Após negociações com representantes dos trabalhadores, a Mercedes-Benz decidiu prorrogar os contratos de 484 trabalhadores da empresa em São Bernardo do Campo (SP). A informação foi divulgada hoje (12), à tarde, pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e confirmada à Agência Brasil pela empresa.

Segundo a Mercedes-Benz, os contratos desses trabalhadores eram temporários, com prazo até 18 de novembro, e serão prorrogados até o dia 31 de março do ano que vem. A prorrogação, de acordo com a empresa, foi para manter a mão de obra até 2013, quando há expectativa de uma melhora no mercado de veículos comerciais.

O sindicato informou que a proposta foi aprovada por unanimidade em assembleia ocorrida hoje. Como contrapartida, os 484 trabalhadores vão abrir mão da segunda parcela da participação nos lucros e resultados (PLR).

Desde junho deste ano, os trabalhadores estavam afastados das atividades da empresa por prazo determinado, recebendo uma remuneração composta por bolsa de estudos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e uma complementação da Mercedes-Benz. Mesmo sem prazo para voltar ao trabalho, eles vão receber o salário integralmente até março. Segundo o sindicato, mais mil trabalhadores seguem afastados e em curso até o dia 31 de janeiro de 2013. A expectativa do sindicato é que o mercado comece a reagir e retome a produção no primeiro trimestre de 2013.

Este ano, o setor de caminhões sofreu uma diminuição na produção e nas vendas, principalmente por causa da crise internacional. Com isso, a Mercedes-Benz anunciou um excedente de mão de obra. Cerca de 1,5 mil trabalhadores tiveram então seus contratos suspensos entre 18 de julho e 18 de novembro. Eles foram afastado do trabalho e tiveram de fazer cursos de qualificação profissional. Em setembro, os contratos dos trabalhadores efetivos foi renovado até o fim de 2013, mas com salários congelados.

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