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Mercado Pago recebe aporte de R$ 400 milhões do Goldman Sachs

Trata-se de mais um movimento das fintechs para diversificar negócios e expandir a oferta de crédito para pequenos e médios vendedores

Mercado Pago: fintech de pagamentos do Mercado Livre recebeu aporte de R$ 400 milhões do Goldman Sachs (Mercado Pago/Divulgação)

Mercado Pago: fintech de pagamentos do Mercado Livre recebeu aporte de R$ 400 milhões do Goldman Sachs (Mercado Pago/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de setembro de 2020 às 17h04.

Última atualização em 24 de setembro de 2020 às 17h22.

O Mercado Pago, fintech de pagamentos do Mercado Livre, anunciou nesta quinta-feira, 24, que recebeu aporte de 400 milhões de reais do Goldman Sachs. Os recursos têm como destino a divisão de crédito da instituição, o Mercado Crédito, e servirão para expandir a oferta de crédito para pequenos e médios vendedores que usam o Mercado Pago e o Mercado Livre.

"O investimento da Goldman Sachs nos ajudará a seguir com o objetivo do Mercado Pago de democratizar o acesso aos serviços financeiros e ao crédito na América Latina. Grande parte dos vendedores que atuam no Mercado Livre e no Mercado Pago é formada por micro e pequenas empresas que não possuem acesso ao sistema financeiro tradicional", afirma Martín de los Santos, vice-presidente sênior do Mercado Crédito.

A fintech já havia passado por uma primeira rodada de financiamento no México, realizada em dezembro de 2019, no valor de 125 milhões de dólares. O novo investimento será realizado em um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e será utilizado pelo Mercado Pago para ampliar a capacidade de concessão de crédito para capital de giro a empreendedores. A fintech concede crédito na Argentina, Brasil e México.

Trata-se de mais um movimento das fintechs para diversificar negócios. O Easynvest, por exemplo, que atua como plataforma digital de investimentos, anunciará amanhã a decisão de entrar também no mercado de crédito, com empréstimos a partir de 1.000 reais, para clientes da corretora, que poderão usar os investimentos como garantia contra calotes.

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