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Mercado Livre: operação da Anatel apreende R$ 1,2 milhão em produtos

Operação em parceria com a Receita Federal levou 10 mil aparelhos irregulares

Inaugurações de CDs pressionaram a linha de custos e reduziram margens no negócio de varejo (Leandro Fonseca/Exame)

Inaugurações de CDs pressionaram a linha de custos e reduziram margens no negócio de varejo (Leandro Fonseca/Exame)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2021 às 16h55.

Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 17h03.

Uma operação conduzida pela Anatel e pela Receita Federal apreendeu 9.800 aparelhos de telecomunicação irregulares em centros de distribuição do Mercado Livre, em uma operação que já dura sete dias. O valor total dos produtos apreendidos é de cerca de 1,2 milhão de reais, como aponta o G1.

A fiscalização acontece após denúncias de marcas oficiais, que vendem produtos pela plataforma — e que apontavam a venda de produtos irregulares por parte da plataforma de e-commerce. A operação ainda integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), da Anatel.

Ainda segundo dados do G1, o Mercado Livre cooperou com as autoridades para a identificação dos produtos em cada um dos sete centros de distribuição onde a fiscalização ocorreu (Barueri, Cajamar, Campinas, Guarulhos e Louveira).

Em nota enviada ao site, o Mercado Livre afirmou que o total de produtos apreendidos corresponde a 0,07% dos produtos disponíveis nos centros de distribuição.

Fato é que a plataforma segue buscando por mais confiança por parte de seus clientes. Em entrevista recente à EXAME, Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre, esclareceu que a entrada de cada vez mais marcas oficiais devem integrar a plataforma ao longo dos próximos anos. Hoje, Apple, Samsung, Arezzo, Nestlé e Grupo Pão de Açúcar já estão presentes na plataforma. 

“Hoje, em menos de 1 segundo, os produtos são analisados quase que em tempo real considerando 5.000 variáveis. Em 2020, baixamos 80.000 vendedores. Isso é um trabalho constante. Sempre vão ter pessoas tentando entrar e vender coisas erradas, assim como no mercado físico. Todos os anos, são 100 milhões de dólares por ano em prevenção a fraudes”, diz Fernando.

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