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Mercado imobiliário de NY recupera-se depois da crise

Nova York - O mercado imobiliário de Nova York está se recuperando depois dos dias negros da crise financeira. As vendas dobraram em relação a 2009, segundo três relatórios publicados nesta sexta-feira. No primeiro trimestre de 2010, a quantidade de apartamentos vendidos em Manhattan subiu 99,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo […]

Apartamentos à venda com o Empire State ao fundo, em Nova York (.)

Apartamentos à venda com o Empire State ao fundo, em Nova York (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Nova York - O mercado imobiliário de Nova York está se recuperando depois dos dias negros da crise financeira. As vendas dobraram em relação a 2009, segundo três relatórios publicados nesta sexta-feira.

No primeiro trimestre de 2010, a quantidade de apartamentos vendidos em Manhattan subiu 99,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo um relatório da imobiliária Prudential Elliman.

Enquanto a quantidade de vendas dobrou, os preços permaneceram baixos comparativamente à euforia de anos anteriores, segundo outros dois relatórios elaborados pelas imobiliárias Corcoran e Halstead.

O preço médio por um apartamento em Manhattan é, atualmente, de 820 mil dólares, em torno de 10 mil dólares por metro quadrado, ou seja, cerca de 10% a menos que há um ano.

A crise que, a partir de 2008, paralisou o mercado imobiliário de Nova York, ao deixar sem trabalho ou sem bônus muitos financistas de Wall Street, parece estar superada, ainda que alguns especialistas recomendem prudência.

"O mercado está, sem dúvida, se recuperando com preços estáveis e um 'boom' de vendas nesta primavera, mas isso não é ainda uma grande mudança, eu sou prudente", disse à AFP Ariel Cohen, vice-presidente de Douglas Elliman.

"Temos muitos compradores estrangeiros, especialmente asiáticos e europeus, por causa do euro forte", acrescentou.

Entre outras causas dessa primavera imobiliária, os especialistas citam a confiança recuperada, a alta de Wall Street e as taxas de juros das hipotecas ainda baixas.

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