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Mercado americano não é prioridade para BR Foods

Empresa negou interesse em comprar empresa americana. Argentina, Brasil e países do Oriente Médio são prioridades


	BRF: 60% da produção é vendida no mercado brasileiro
 (Germano Lüders/Site Exame)

BRF: 60% da produção é vendida no mercado brasileiro (Germano Lüders/Site Exame)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 17h36.

São Paulo - Comprar ou se associar com uma empresa americana, ao contrário das especulações de nas últimas semanas, não está nos planos da gigante de alimentos brasileira BR Foods. O motivo é simples: o mercado americano não é prioridade para a companhia neste momento.

“Estamos mais interessados em investir na Argentina e países do Oriente Média, em que o consumo ainda tem muito que crescer”, afirmou José Antonio Fay, presidente da BR Foods durante o EXAME Fórum, que acontece hoje na capital paulista.

O Brasil também continua sendo prioridade para a empresa, que tem 60% de sua receita proveniente de vendas no mercado interno.

Fay comentou que o país fechou um acordo para exportação de carne suína para o Japão. “Trata-se de um acordo que estávamos negociando há cerca de dez anos e pode ser muito promissor para nossa empresa`, afirmou Fay. A expectativa é que as vendas comecem a acontecer a partir de dezembro.

Sobre o mercado chinês, onde a BRF exporta por meio de uma joint-venture com uma empresa chinesa, Fay disse que “vender para a China não é difícil, mas ganhar dinheiro é”, já que o ideal seria conseguir produzir tudo por lá para ter custos menores. “Mas temos convicção que o Brasil ainda tem muito o que crescer com o país emergente.

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