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Memórias dos Obama rendem um dos maiores contratos da Penguin

Segundo o Financial Times, a editora, que não divulgou números, teria oferecido mais de US$ 60 milhões pelos direitos das obras

Os Obama: George Bush tinha recebido US$ 10 milhões por suas memórias; Bil Clinton, US$ 15 milhões (Mike Theiler/Reuters)

Os Obama: George Bush tinha recebido US$ 10 milhões por suas memórias; Bil Clinton, US$ 15 milhões (Mike Theiler/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de março de 2017 às 08h03.

Última atualização em 1 de março de 2017 às 12h06.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua mulher, Michelle, assinaram um acordo editorial de valor recorde com a Penguin Random House, que prevê um livro de cada um - de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (28).

Segundo o jornal Financial Times, a editora, que não falou em números, teria oferecido mais de US$ 60 milhões para garantir os direitos de ambas as obras.

Se esse montante for confirmado, será um dos contratos mais lucrativos da história.

Em 2009, o autor americano de livros policiais James Patterson assinou um acordo que, segundo jornais e veículos especializados, chegava a US$ 150 milhões para uma série de 17 livros.

O antecessor de Barack Obama na Casa Branca, George W. Bush, recebeu cerca de US$ 10 milhões por suas memórias, segundo vários veículos.

Antes dele, o ex-presidente Bill Clinton levou US$ 15 milhões por sua autobiografia "Minha vida".

Barack Obama já publicou dois livros: "A origem dos meus sonhos" ("Dreams From My Father", 1995) e "A audácia da esperança" ("The Audacity of Hope", 2006). Cada um vendeu mais de três milhões de exemplares, apenas nos Estados Unidos.

Mesmo antes da publicação de seu próximo livro, o sucesso de suas primeiras duas obras já transformaram-no, de longe, no personagem político americano com melhor desempenho eleitoral.

Já Michelle Obama publicou "American Grown", um livro sobre jardinagem e alimentação em 2012.

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