Troféu de Melhores e Maiores de 2020: prêmio este ano levará em conta outros indicadores (Leandro Fonseca/Exame)
Ivan Padilla
Publicado em 3 de junho de 2021 às 06h00.
Última atualização em 11 de outubro de 2021 às 12h26.
O prêmio Melhores e Maiores da EXAME está de cara nova, sem perder a consistência. A 48ª edição da mais tradicional premiação da economia brasileira levará em conta não só indicadores financeiros e contábeis, mas também o crescimento das empresas e boas práticas sociais, ambientais e de governança. Um escopo maior, mais efetivo e mais atual.
“Melhores e Maiores sempre foi a premiação mais reconhecida da economia brasileira. Agora, considerando também as ações no âmbito social, ambiental e de governança, conseguimos ter um retrato mais atual e mais fiel das empresas com bons resultados e práticas responsáveis”, afirma Lucas Amorim, diretor de redação da EXAME.
Ricardo Macedo, professor de Economia do Ibmec-RJ e coordenador técnico da metodologia, afirma que o ranking da EXAME faz uma análise atual sobre o capitalismo brasileiro. “As iniciativas socioambientais e alinhadas ao compliance são imprescindíveis não só para comprovar o compromisso da empresa com a sociedade, mas também para que ela se posicione de forma positiva na bolsa de valores”, explica Macedo.
Macedo destaca a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial, o ISE B3, cuja finalidade é colaborar para a tomada de decisão assertiva de investidores. “Isso também incentiva as empresas a adotarem boas práticas de sustentabilidade”, explica Macedo.
A metodologia visa ainda ampliar o conceito de maior e melhor. “O quantitativo já não é o suficiente. Nossos indicadores irão incorporar o papel da empresa dentro da sociedade à avaliação, de modo que ele seja colocado em primeiro plano”, destaca. Para a análise mais ampla e criteriosa possível, um comitê de especialistas escolhido pela direção da EXAME vai validar os dados para chegar às vencedoras do ano.
Entenda como será a premiação este ano.
Se a crise resultante da covid-19 resultou no maior recuo do produto interno bruto desde 1996, também é certo que muitas empresas conseguiram se reinventar por meio de uma série de inovações e de transformação digital. Nosso desafio é mapear o desempenho empresarial brasileiro nesse cenário ao mesmo tempo turbulento e desafiador, mas cheio de oportunidades.
Empresas de capital aberto ou com dados públicos – a exemplo das demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados, balanços divulgados em fontes fidedignas (B3 e CVM) e veículos de comunicação idôneos de grande circulação.
Sim, se até a data de 15 de julho os dados forem publicados ao menos no site da sua empresa.
O ranking será publicado na edição de outubro da Exame deste ano.
O levantamento, sempre seguindo rigorosos critérios de avaliação, analisará os dados relativos a 2020, ano que registrou 4,1% de queda do PIB em relação ao ano anterior devido à pandemia do coronavírus.
Para a edição de 2021, a Exame contará com uma metodologia exclusiva desenvolvida pelo Ibmec, uma das principais escolas de negócios do Brasil, para avaliar as empresas de setores diversos da economia. Uma comissão escolhida pela direção da Exame vai validar os resultados para chegar às melhores empresas do ano.
Cinco critérios serão levados em consideração: resultados contábeis das empresas, crescimento dentro do segmento nos últimos cinco anos, governança, responsabilidade social e ambiental e histórico.
As empresas participantes que sentirem necessidade de retificar informações poderão entrar em contato com a equipe responsável pela captação e exame dos dados por meio do e-mail mmexame@ibmec.edu.br. Novas informações serão comunicadas no decorrer das próximas semanas.