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Apresentado por MÔNICA MARCHETT

Melhoramento genético gera valor e competitividade à pecuária nacional

Referência no setor, a empresária Mônica Marchett investe no aprimoramento da raça Nelore para elevar a qualidade e a produtividade dos rebanhos

à frente do Grupo Agropecuária Mônica, a empresária investe no cruzamento do gado Nelore para aprimorar a genética dos animais  (MÔNICA MARCHETT/Divulgação)

à frente do Grupo Agropecuária Mônica, a empresária investe no cruzamento do gado Nelore para aprimorar a genética dos animais (MÔNICA MARCHETT/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 15 de março de 2024 às 09h00.

Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial chegará a aproximadamente 10 bilhões de pessoas até 2050. Essa perspectiva acende um sinal de alerta para um dos grandes desafios das próximas décadas: investir em tecnologias e inovações que permitam aumentar a produção e a qualidade dos alimentos de forma a garantir a subsistência das gerações futuras.

Esse esforço já vem sendo aplicado na pecuária, com o desenvolvimento e a implementação de técnicas capazes de ampliar a produtividade e a qualidade dos rebanhos. Entre elas, vem se destacando o melhoramento genético tanto do gado de corte quanto o leiteiro.

“Os animais são selecionados de acordo com suas melhores características, como o maior rendimento de carcaça ou o maior ganho de peso. A partir daí promovemos o cruzamento de forma a aprimorar os atributos do gado, tornando-o mais produtivo e lucrativo”, conta a pecuarista Mônica Marchett, uma referência no setor.

À frente do Grupo Agropecuária Mônica, a empresária descobriu que ciência e agropecuária podem e devem andar juntas e, desde então, vem investindo nos cruzamentos do gado Nelore para aprimorar a genética dos animais e tornar o produto final mais rico e nutritivo.

“São vários os benefícios, por exemplo, a melhora da qualidade da carne, aumento do ganho de peso e redução nos custos. A técnica é importante até mesmo para a sustentabilidade, já que permite um maior rendimento em um menor espaço”, conta Mônica.

Ela destaca que tanto no Brasil quanto na Bolívia, países nos quais têm fazendas, o grupo vem investindo na evolução da genética do rebanho, especificamente do Nelore. “Disseminamos, por meio da seleção de animais superiores, as características de interesse, sejam elas ganho de peso, precocidade para corte ou fertilidade, entre outras.”

E, para aperfeiçoar a raça, o grupo conta com recursos de ponta, como as técnicas modernas de aspiração folicular de matrizes de alta genética guiada por ultrassom e a transferência dos embriões para receptoras e os touros provados e aprovados em central de inseminação artificial.

Uma apaixonada pelo Nelore, a pecuarista conta que a raça é, hoje, difundida em todo o território nacional, predominando nos sistemas de criação como raça pura e, também, como base para cruzamentos industrial com outras raças. “O Nelore se destaca pela rusticidade, fertilidade, capacidade de adaptação a vários sistemas de produção, precocidade e ganho de peso, contribuindo assim para a produção e abastecimento de carne do país.”

Alinhado a uma agenda sustentável, o grupo Mônica vem implementando um projeto voltado para a produção de carne carbono zero. “Trata-se do sistema de produção agrossilvipastoril, com integração e consórcio de pastagem, produção de grãos, rotação de culturas e floresta. Vamos mensurar quanto está indo de carbono para as árvores e para o solo. Esse carbono que está entrando, se fixando nas árvores e no solo, deve ser maior que o que está saindo, tendo como resultado o carbono neutro”, explica a pecuarista, com um olhar sempre atento a um futuro mais sustentável.

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