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Megaempresas pedem que Trump cuide do Clima

Juntas, elas representam uma receita anual de quase US$ 1,15 trilhão

Trump: mudança de embaixada não é aprovada por comunidade internacional (Getty Images)

Trump: mudança de embaixada não é aprovada por comunidade internacional (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 17h56.

Última atualização em 10 de janeiro de 2017 às 17h56.

São Paulo - Em artigo publicado nesta semana, Barack Obama faz um apelo para que seu sucessor, Donald Trump, continue a estimular o uso de fontes de energias renováveis. Ele afirma que “a urgência de agir para mitigar a mudança climática é real e não pode ser ignorada”.

Essa é uma preocupação que também atinge algumas das maiores empresas e investidores do país. Afinal, a julgar por suas opiniões, Trump é um outsider e potencial ameaça  no debate sobre o maior desafio ambiental de nossos tempos.

Atentas ao risco, mais de 540 empresas e 100 investidores - desde corporações emblemáticas da lista Fortune 500 a pequenas empresas familiares - estão pedindo ao governo Trump e ao novo Congresso que apoiem políticas para acelerar um futuro com baixas emissões de carbono para combater as mudanças climáticas.

Juntas, elas representam uma receita anual de quase US$ 1,15 trilhão e empregam cerca de 1,8 milhão de pessoas em todo o país.

O movimento empresarial Low-Carbon USA reúne gigantes como  Nike, L’Oreal, Levi’s, Starbucks, Gap, Hilton, Johnson & Johnson e Unilever, e grandes multinacionais como DuPont, General Mills, Hewlett Packard Enterprise, IKEA, Kellogg Company, Mars Incorporated , Pacific Gas e Electric, Schneider Electric, entre outras.

Na declaração aberta, os signatários destacam que o apoio a uma economia com baixas emissões de carbono é mais forte do que nunca e convidam o novo governo americano a apoiar fortemente a causa.

Eles ressaltam a necessidade de continuar com o investimento em uma economia de baixa emissão de carbono no país e no exterior, a fim de dar aos decisores financeiros clareza e aumentar a confiança dos investidores.

Outro pedido é para a continuação da participação dos EUA no Acordo Climático de Paris, a fim de fornecer direção de longo prazo necessária para limitar o aquecimento global.

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