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McDonald’s: menos carne e mais proteína vegetal no caminho

Líder de fast food divulga seus resultados nesta quarta, após receber intimação para reduzir emissão de gases do efeito estufa

MCDONALD’S: pressionado para contribuir com a redução dos gases do efeito estufa / Toshiyuki Aizawa/ Reuters

MCDONALD’S: pressionado para contribuir com a redução dos gases do efeito estufa / Toshiyuki Aizawa/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 00h19.

Última atualização em 30 de janeiro de 2019 às 06h50.

O McDonald’s, maior rede de fast food do mundo, divulga nesta quarta-feira, 30, os resultados do seu último trimestre fiscal. Os números serão anunciados um dia depois da Farm Animal Investment Risk & Return (Fairr), iniciativa de investidores que trabalha pela adequação da agricultura e pecuária industrial a impactos sustentáveis e éticos, divulgar uma carta de apelo a redes de fast food.

A mensagem é uma intimação aos restaurantes do setor a reduzirem a emissão de gases do efeito estufa. A Fairr ainda afirma que a indústria da pecuária é um dos setores que mais emitem esses gases no mundo, sem planos para reduzir a emissão de carbono.

Com o aumento da pressão de investidores de todo o mundo sobre o impacto ambiental do setor alimentício, o McDonald’s, um dos maiores compradores de carne bovina do mundo, deve passar a se atentar mais a esse quesito. Em dezembro, a vice-presidente da companhia, Lucy Brady, afirmou em uma conferência da revista Fortune que proteína vegetal é uma tendência já acompanhada pela marca.

No curto prazo, os investidores apostam que a companhia norte-americana divulgará um faturamento de 5,17 bilhões de dólares referente ao último trimestre de 2018. O valor é 3,5% menor que os 5,37 bilhões do trimestre anterior e também mais baixo que os 5,34 bilhões do mesmo período de 2017, com uma queda de 3,2%.

No penúltimo trimestre de 2018, porém, os resultados foram melhores do que a previsão de investidores. Depois dos resultados, divulgados em outubro de 2018, a companhia anunciou que iria investir 1,6 bilhão de dólares em uma série de modernizações nas unidades norte-americanas, já antes feitas em alguns outros países — o que deve afetar de fato os números divulgados nesta quarta.

As modernizações nas unidades fora dos Estados Unidos resultaram em um crescimento mais rápido da marca, que possui um valor de mercado atual de 141,54 bilhões de dólares. Nesta quarta veremos se o mesmo aconteceu nas lojas dos Estados Unidos, enquanto a líder do fast food mundial caminha para mudanças sustentáveis relevantes.

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